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Paridade salarial é ação mais importante para igualdade de gênero, diz pesquisa

***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 21.02.2019 - Still de mãos segurando cédulas de real. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)
***ARQUIVO***SÃO PAULO, SP, 21.02.2019 - Still de mãos segurando cédulas de real. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A paridade salarial lidera a lista das medidas consideradas mais importantes para a promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho, segundo a avaliação de executivas e executivos da indústria.

A conclusão integra um estudo divulgado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) nesta quarta-feira (8), Dia Internacional da Mulher.

Conforme a entidade, 43% dos entrevistados citaram a paridade salarial como a primeira ou a segunda ação mais importante para a igualdade de gênero no trabalho.

A criação de programas que estimulem a ocupação de cargos de chefia por mulheres aparece depois, lembrada por 26% dos executivos.

Políticas para proibir a discriminação de gênero (25%) e programas de qualificação de mulheres para desenvolvimento profissional (25%) vêm na sequência.

O levantamento ouviu mil executivos industriais, dos quais 40% são mulheres.

A paridade salarial voltou ao centro de debates na semana passada. As discussões ganharam força após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que vai apresentar uma lei para garantir remuneração igual a homens e mulheres que exerçam a mesma função.

Segundo a pesquisa da CNI, de cada 10 indústrias entrevistadas, 6 contam com programas ou políticas de promoção de igualdade de gênero.

O levantamento foi realizado nas cinco regiões do país com representantes de negócios de pequeno, médio e grande porte.

Das políticas de gênero já adotadas nas indústrias, as mais citadas foram apoio ao retorno ao trabalho das mulheres após o término da licença-maternidade (81%) e paridade salarial (77%).

O principal obstáculo para a promoção da igualdade de gênero nas empresas, segundo a pesquisa, é o preconceito. Esse obstáculo foi citado por 21% dos entrevistados.

A cultura machista aparece em segundo lugar (17%). Por outro lado, 14% dos executivos ouvidos disseram não ver barreiras.

O levantamento também investigou se as indústrias contam com áreas específicas para a promoção da igualdade de gênero. Apenas 14% afirmaram manter divisões para o tema. Somente 5% apresentam orçamento próprio para a área.