'Paredes invisíveis' no espaço podem ajudar a explicar organização de galáxias
Pesquisadores divulgaram uma teoria de que galáxias menores podem estar se adaptando à ‘paredes invisíveis’;
Cientistas criaram uma teoria que explicaria as órbitas ‘incomuns’ das galáxias menores
Essa força poderia ser a responsável pelo arranjamento das galáxias em formas de disco.
O universo desperta a imaginação do ser humano com dúvidas sobre sua infinitude e complexidade. Com isso em mente, observações de astrofísicos sobre o mapeamento do cosmos já possibilitou a compreensão de que pequenas galáxias podem ser espalhadas em volta de suas galáxias hospedeiras.
E como efeito, novos dados agora revelam que tais galáxias menores formam discos finos ao redor de seus hospedeiros.
Uma reportagem no site de mídia americano-canadense Vice informa que dois pesquisadores da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, divulgaram uma teoria de que essas galáxias podem estar se adaptando à ‘paredes invisíveis’, criadas pelo ‘simetrons’, uma nova classe de partículas.
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O tópico, que parece confuso, apresenta uma nova informação que vai de encontro com modelos anteriores ditados pela astrofísica. E caso isso seja verdadeiro, a novidade pode remexer nas leis da astrofísica e introduzir uma nova espécie de física.
Na teoria padrão vigente, chamada de Matéria escura fria Lambda (Modelo Lambda-CDM), há a possibilidade de apenas três elementos principais existirem no universo: a constante cosmológica; a matéria escura fria; e a matéria convencional, que existe no dia a dia.
Os cientistas criaram uma teoria que explicaria as órbitas ‘incomuns’ das galáxias menores e que pertencem a uma quinta força desconhecida.
Esta, nunca antes concebida, poderia ser a responsável pelo arranjamento das galáxias em formas de disco, e os 'simetrons' poderiam estar criando ‘paredes de domínio’ nesses espaços, como ‘paredes invisíveis’.
“Sabemos que precisamos de novas partículas porque temos matéria escura e energia escura e, portanto, suspeitamos que precisaremos adicionar novas partículas ao nosso modelo padrão para explicar essas coisas”, disse Aneesh Naik, pesquisador da Universidade de Nottingan e principal autor do estudo, ao site americano-canadense Vice.