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Os 10 melhores jogos em live-action

Houve um tempo, ainda no início dos videogames, em que o cinema era a ambição dos criadores e medidor de qualidade para os jogadores. Os gråficos eram pixelados e quadrados, enquanto a ideia de efetivamente jogar um filme mexia com a cabeça de muita gente, principalmente na medida em que a tecnologia evoluía e essa efetivamente se tornava uma realidade.

Nos PCs, o CD-Rom tornou isso possĂ­vel e criou grandes clĂĄssicos como as sĂ©ries de terror Phantasmagoria e um dos games da franquia Gabriel Knight. Hoje, com o mercado evoluindo e encontrando seu prĂłprio rumo, seja ele cinematogrĂĄfico ou nĂŁo, ainda existem aqueles que mantĂȘm essa tradição. Sam Barlow Ă© o principal nome aqui, por trĂĄs de pĂ©rolas recentes como Immortality e Telling Lies.

NĂŁo Ă© Ă  toa que ele lidera a nossa lista dos melhores games em live-action, mas nĂŁo Ă© o Ășnico. Confira boas indicaçÔes do gĂȘnero.

10. Bloodshore

Hå apenas alguns anos, no mercado de games, todo mundo queria ser Battle Royale, até mesmo os jogos em live-action. Esse elemento vem na forma de uma såtira no jogo da Wales Interactive, responsåvel por outros títulos interessantes com atores de verdade, com direito até mesmo a simuladores de relacionamento. Aqui, o foco estå na ação e nos personagens peculiares dignos de um bom reality show.

Bloodshore reĂșne prisioneiros condenados Ă  morte, subcelebridades e criadores de conteĂșdo, cada um com sua prĂłpria motivação e todos malucos o bastante para pegar em armas. O Ășltimo a sobreviver recebe o que quer, da liberdade ao dinheiro, enquanto o jogador faz escolhas em uma trama com mĂșltiplos finais e, claro, uma conspiração por trĂĄs do programa de TV mais assistido desse mundo virtual.

O game estĂĄ disponĂ­vel para PC, PS4, Xbox One, Xbox Series X|S, Switch e iOS.

9. Night Book

Desenvolvido durante a pandemia da covid-19, este game de terror tambĂ©m vem pelas mĂŁos da Wales Interactive. Aqui, ela assume tons mais sĂ©rios na forma de um thriller de horror, no qual uma tradutora trabalha no turno da noite e precisa enfrentar problemas familiares enquanto lida com clientes excĂȘntricos e um livro amaldiçoado que acaba trazendo demĂŽnios para seu lar.

Novamente, as decisĂ”es definem o andamento da histĂłria e a sobrevivĂȘncia de personagens, parte de um elenco que traz nomes conhecidos como Colin Salmon (Resident Evil: O HĂłspede Maldito), Akie Kotabe (O Homem do Castelo Alto) e Julie Dray (Avenue 5). Enquanto as chamadas de vĂ­deo acontecem e os problemas vĂŁo se acumulando, mais o mal se aproxima, atĂ© que seja tarde demais para o conter.

Night Book tem versÔes PlayStation 4, Xbox One, Xbox Series X|S, PS5, Switch, PC, iOS, macOS e Android.

8. Not For Broadcast

Dividido em trĂȘs episĂłdios, este tĂ­tulo da tinyBuild define a si mesmo como um “simulador de propaganda”. O jogador estĂĄ em um paĂ­s europeu em pleno conflito polĂ­tico, mas em uma posição de poder. Ele Ă© o responsĂĄvel por dirigir a rede de TV estatal, agindo tanto na exibição de programas quanto no combate contra a oposição e censura de temas e palavras indesejadas aos lĂ­deres atuais.

O que começou como uma eleição majoritĂĄria por um partido populista logo se transforma em uma distopia autoritĂĄria no qual o povo Ă© cada vez mais controlado pelas ondas da televisĂŁo. Manter a audiĂȘncia em alta e combater os inimigos estĂŁo entre as principais tarefas de Not For Broadcast, com todo o controle acontecendo a partir da sala de transmissĂŁo e decisĂ”es tomadas fora dos turnos de trabalho.

Not For Broadcast estĂĄ disponĂ­vel apenas para PC.

7. Night Trap

Lançado em 1992, nos idos do CD-Rom, este Ă© um game que levantou polĂȘmica e chegou a ser discutido na esfera polĂ­tica, em um debate que acabou dando origem ao que, atĂ© hoje, Ă© o sistema de indicação etĂĄria para jogos nos EUA. Tudo devido ao seu teor provocativo e violento, envolvendo assĂ©dio contra mulheres em uma casa invadida por bandidos, o que levou atĂ© mesmo ao seu banimento em algumas lojas americanas.

Lançado originalmente para o SEGA CD como o primeiro filme interativo do console, Night Trap coloca o jogador no controle de cùmeras de segurança. Ele deve acompanhar o que estå acontecendo na casa e usar armadilhas para prender criminosos, enquanto códigos de acesso vão mudando e devem ser descobertos a partir das falas dos personagens. Também hå policiais no local e o jogador deve tomar cuidado para não impedir a ação deles.

O caråter histórico e clåssico de Night Trap fez com que ele ganhasse versÔes remasterizadas em 2017, estando disponível para PC, PS4 e Nintendo Switch.

6. Phantasmagoria

Criada por Roberta Williams, uma das pioneiras dos jogos de PC nos anos 1980 e 1990, a franquia Ă© considerada como uma das melhores do gĂȘnero, principalmente por usar atores de verdade nĂŁo apenas em cenas e diĂĄlogos, mas tambĂ©m durante trechos de jogabilidade. Os dois jogos, tambĂ©m, trazem temas adultos e perturbadores, com foco no terror psicolĂłgico.

No primeiro, controlamos a escritora Adrienne, que se muda para uma mansĂŁo que, logo percebe, estar aterrorizada por forças sobrenaturais. JĂĄ o segundo Phantasmagoria, A Puzzle of Flesh, nĂŁo tem o envolvimento de Williams e nos coloca na pele de Curtis, um homem que trabalha em um emprego comum em uma indĂșstria farmacĂȘutica enquanto tem alucinaçÔes com demĂŽnios e visĂ”es de um passado em um hospital psiquiĂĄtrico.

Os dois games da série Phantasmagoria estão disponíveis para PC.

5. The Beast Within: A Gabriel Knight Mystery

O segundo game de outra série clåssica de adventures para PCs adotou o estilo live-action para trazer à vida personagens jå conhecidos dos jogadores. O ator Dean Erickson é o responsåvel por interpretar o protagonista em mais uma história do escritos que é descendente de uma família de caçadores de eventos sobrenaturais, desta vez envolvido na caça por um lobisomem que estå matando pessoas na Alemanha.

A trama se desenrola com conexĂ”es Ă  histĂłria do paĂ­s e traz, ainda, uma segunda personagem jogĂĄvel, que permite ao usuĂĄrio observar a historia a partir de duas perspectivas diferentes. The Beast Within: A Gabriel Knight Mystery tambĂ©m Ă© lembrado por sua capa icĂŽnica e carrega um status cult atĂ© hoje, sendo um dos tĂ­tulos em live-action mais lembrados dos PCs, Ășnica plataforma onde estĂĄ disponĂ­vel.

4. The Bunker

Lançado em 2016 e considerado o melhor tĂ­tulo da Wales Interactive, este tambĂ©m Ă© um tĂ­tulo que reĂșne talentos de outros clĂĄssicos dos games, como The Witcher e Broken Sword. Os nomes jĂĄ dĂŁo o tom da histĂłria sombria de um homem que trabalha em um abrigo nuclear da GrĂŁ-Bretanha, com uma rotina diĂĄria banal que acaba virando de cabeça para baixo quando os segredos do local começam a se desenrolar.

Memórias da infùncia e abusos reprimidos se misturam aos mistérios do que aconteceu, com o jogador assistindo a cenas de flashback e controlando o protagonista pelos corredores. The Bunker foi gravado inteiramente em um abrigo nuclear real e tem atores com bagagem, com destaque para Adam Brown (O Hobbit) e Sarah Greene (Penny Dreadful).

The Bunker tem versÔes PC, Nintendo Switch, PS4 e Xbox One.

3. Her Story

Um homem desaparecido e uma investigação policial aparentemente banal se transforma em um mistério absurdo no game de Sam Barlow que, até aqui, era conhecido como o roteirista de Silent Hill: Shattered Memories. Este game, porém, fez com que ele ganhasse destaque como o criador de grandes histórias contadas em live-action, ao lado de inovaçÔes na jogabilidade.

O clima é de adventure, mas o mistério de Her Story se desenvolve a partir de curtas gravaçÔes de vídeo. O interrogatório da esposa do homem desaparecido é a peça central de um roteiro montado pelo próprio jogador a partir de termos digitados no teclado, que abrem novas vias de investigação e, no final, montam um mistério de forma não-linear e absolutamente intrigante.

Her Story tem versÔes iOS, Android, macOS e PC.

2. Telling Lies

Imagine Her Story multiplicado por quatro. É essa a ideia inicial deste game que serve como novo experimento narrativo de Sam Barlow e, ao mesmo tempo, como sucessor espiritual de seu game anterior. Chamadas de vĂ­deo e gravaçÔes de cĂąmeras sĂŁo o centro deste “thriller de desktop”, que tem atores conhecidos como Logan Marshall-Green (Upgrade), Alexandra Shipp (X-Men: Apocalyse), Kerry BishĂ© (Argo) e Angela Saragyan (Westworld) nos papĂ©is centrais.

Atos de terrorismo ligados a um grupo de defesa do meio-ambiente são o estopim para a trama de Telling Lies, que é descoberta pelo jogador a partir de palavras digitadas no teclado ou usadas pelos personagens. Entre romances, decepçÔes, corrupção e atos violentos estå uma trama que se desenrola ao longo de dois anos e traz intrigas governamentais, sempre contadas a partir de conversas das quais o jogador só tem acesso a um lado por vez.

Telling Lies estĂĄ disponĂ­vel para PC, Nintendo Switch, Xbox One, PS4, macOS e iOS.

1. Immortality

Uma atriz cheia de potencial, mas com apenas trĂȘs filmes no currĂ­culo, longos hiatos entre eles e um desaparecimento absoluto ao final do terceiro. A trama que tem Marissa Marcel (Manon Gage) no papel central envolve mistĂ©rios, violĂȘncia e o poder culto por trĂĄs das produçÔes de Hollywood, com direito a assĂ©dio, abusos e algo muito mais sombrio por trĂĄs de tudo.

A obra-prima de Sam Barlow Ă© tambĂ©m um dos melhores jogos de 2022. Immortality se expande ao longo de trĂȘs filmes inteiros, com direito tambĂ©m a imagens de bastidores e algumas entrevistas, alĂ©m de mudar a jogabilidade, que agora, Ă© desenrolada a partir de elementos dos cenĂĄrios e a feição dos prĂłprios atores ao longo das diferentes obras. O jogador, ao clicar, nunca sabe para onde ser levado, mas logo percebe que a histĂłria Ă© muito mais intrincada do que um simples desaparecimento de uma celebridade.

Immortality tem versÔes PC, Xbox e mobile, estando disponível no aplicativo da Netflix para iOS e Android.

Fonte: Canaltech

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