Mercado fechará em 6 h 35 min
  • BOVESPA

    103.604,33
    -109,12 (-0,11%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    54.198,94
    +315,99 (+0,59%)
     
  • PETROLEO CRU

    74,91
    +0,54 (+0,73%)
     
  • OURO

    1.996,10
    -1,60 (-0,08%)
     
  • Bitcoin USD

    28.271,26
    -315,24 (-1,10%)
     
  • CMC Crypto 200

    617,99
    -1,25 (-0,20%)
     
  • S&P500

    4.050,83
    +23,02 (+0,57%)
     
  • DOW JONES

    32.859,03
    +141,43 (+0,43%)
     
  • FTSE

    7.639,98
    +19,55 (+0,26%)
     
  • HANG SENG

    20.400,11
    +90,98 (+0,45%)
     
  • NIKKEI

    28.041,48
    +258,55 (+0,93%)
     
  • NASDAQ

    13.115,50
    +33,50 (+0,26%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,5282
    -0,0274 (-0,49%)
     

OMS alerta para o risco de disseminação do vírus Marburg

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta, no sábado (25), sobre o risco de vazamento do vírus Marburg da Guiné Equatorial. No momento, os casos estão concentrados em uma única região, mas a falta de controle local pode permitir que pessoas doentes levem o patógeno altamente letal para outros pontos da nação ou ainda para países vizinhos.

Vale lembrar que, no começo de fevereiro, foi anunciado que o país da África Central enfrentava um surto do vírus Marburg, cuja letalidade pode ser de até 88%. A situação poderia ser controlada, mas, hoje, a OMS entende que "a capacidade do país para gerir o surto é insuficiente".

"O risco [de disseminação do vírus Marburg] é considerado alto nacionalmente, moderado regionalmente e baixo globalmente", pontua a OMS. Além da própria Guiné Equatorial, Camarões e Gabão estão entre as nações mais expostas potencialmente pelo risco de propagação transfronteiriça.

Por que o vírus Marburg pode vazar do país de origem do surto?

Independente do país que seja afetado por um surto do vírus Marburg, a OMS recomenda uma série de intervenções, como isolamento de casos (confirmados ou suspeitos), rastreamento de contatos próximos, testagem de todos os possíveis infectados e adoção de medidas de prevenção. Todo esse processo deve ser acompanhado por uma comunicação direta, que possa conscientizar a população sobre os riscos.

A OMS classifica como "ineficientes" as medidas de controle do vírus Marburg na Guiné Equatorial (Imagem: Frederick Murphy/CDC)
A OMS classifica como "ineficientes" as medidas de controle do vírus Marburg na Guiné Equatorial (Imagem: Frederick Murphy/CDC)

É importante destacar que, quando alguém for infectado ou considerado suspeito, a OMS orienta que o indivíduo permaneça por 21 dias em isolamento, mantido em um ambiente com boas condições sanitárias e com acesso a atendimento médico, caso seja necessário.

Mesmo quem se recupera da doença deve manter alguns cuidados por um longo período. Por exemplo, para os homens que sobrevivem à infecção, o recomendado é que pratiquem apenas sexo com preservativos "por 12 meses a partir do início dos sintomas ou até que seu sêmen teste duas vezes negativo para o vírus de Marburg", pontua a OMS.

Agora, se o indivíduo foi infelizmente ao óbito, estratégias de controle do vírus Marburg também devem ser adotadas, segundo a OMS. Diante do risco de vazamento, o enterro deve ser imediato e, preferencialmente, sem velório e com o caixão fechado, o que deve evitar possíveis casos de transmissão.

OMS destaca falhas nas estratégias de conter o vírus Marburg

Apesar dessas recomendações, a situação da Guiné Equatorial não foi controlada. Até o momento, foram confirmados nove óbitos oficiais pelo vírus Marburg. Desse total, apenas um paciente, que estava internado, foi enterrado, respeitando os protocolos. Os outros oito foram sepultados em suas comunidades e se desconhece as condições adotadas no velório.

Além disso, "a maioria dos contatos dos nove casos falecidos não foram identificados", explica a OMS. Dessa forma, os indivíduos podem transmitir a infecção para outras pessoas saudáveis. Em alguns casos, isso pode ocorrer por simplesmente desconhecerem as medidas de proteção.

Viagens devem ser restritas para a Guiné Equatorial?

Aqui, vale se perguntar se seria o momento de aumentar a restrição de viagens para o país ou exigir testes negativos, como foi adotado em alguns momentos da pandemia da covid-19. No entanto, a OMS "desaconselha quaisquer restrições de viagem e/ou comércio para a Guiné Equatorial com base nas informações disponíveis para o surto atual".

Fonte: Canaltech

Trending no Canaltech: