O Twitter apoia fake news? Entenda a revolta dos usuários
Hashtag #TwitterApoiaFakeNews chego aos Assuntos do Momento da rede nesta quarta-feira (5)
Rede tem mostrado maior leniência na hora de desmentir perfis brasileiros
Uma deputada americana foi expulsa da plataforma por espalhar desinformação em sua conta
Os usuários do Twitter estão revoltados com a plataforma, como se pode observar com um das hashtags em alta desta quarta-feira (5): #TwitterApoiaFakeNews
De acordo com os usuários brasileiros, a rede social não combate a desinformação no país com o mesmo empenho que no exterior.
Uma das principais reclamações está na impossibilidade de denunciar publicações com informações falsas sobre COVID-19.
Nos Estados Unidos, na Austrália e na Coreia do Sul é possível denunciar uma publicação especificamente por esse motivo.
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O Twitter informou que o uso da ferramenta está sendo realizado nos três países como um teste, e que pretende realizar o lançamento global do recurso no futuro.
Outra grande reclamação dos usuários é a quantidade de perfis verificados que andam disseminando dados mentirosos sobre a pandemia.
A verificação do Twitter, o selo azul que aparece ao lado do nome, é uma ferramenta da plataforma para indicar ao público a autenticidade de um perfil público importante.
No geral ela é dada a perfis políticos, a artistas e celebridades e a pessoas e organizações que trabalhem com a sociedade, como ONGs e jornalistas.
Enquanto nos Estados Unidos, a deputada americana Marjorie Taylor Greene foi expulsa da plataforma por espalhar desinformação sobre a vacina, no Brasil os perfis de mentirosos têm tido maior leniência da plataforma.
É o caso da blogueira Bárbara Destefani. O perfil dela foi indicado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte da rede de divulgação de fake news bolsonarista.