O negócio dos ternos está ameaçado pela pandemia
A pandemia do novo coronavírus, que ainda desafia as autoridades no mundo todo, vem mudando praticamente todo o aspecto da nossa vida cotidiana, e também o mundo dos negócios. A economia vem sofrendo as consequências da diminuição da demanda em diferentes frentes. Além disso, mudanças em tendências de consumo também vêm obrigando as empresas a rever suas estratégias.
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Um exemplo é o que está ocorrendo na indústria da costura, mais especificamente, no mercado de roupas formais, como ternos. As informações são de reportagem do Quartz.
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Apesar de a demanda global ter subido no último ano, puxada pelo aumento do consumo em grandes mercados como a China, agora alguns países têm visto a demanda por ternos despencar por conta da pandemia.
Historicamente, já havia uma tendência do mercado de caminhar na direção de trajes mais leves e informais, na medida em que as empresas e escritórios flexibilizaram suas normas de etiqueta nos ambientes corporativos.
Mas com a pandemia, essa tendência acelerou. Muitos escritórios foram esvaziados, por período indeterminado, e as reuniões foram transferidas para salas de videoconferência online – onde, abaixo da linha da cintura, valem até pijamas e chinelo.
Segundo a agência de pesquisa Euromonitor Internacional, as vendas nos Estados Unidos de roupas formais masculinas devem cair 24% nesse ano. Nos últimos meses, tanto a Tailored Brand’s quanto a Brooks Brothers, dois nomes clássicos do ramo (a última famosa por ter vestido presidentes americanos), pediram falência à Justiça dos Estados Unidos.
Executivos já admitem que para sobreviver, essas marcas precisarão se adaptar: abraçar a tendência de flexibilização e oferecer mais opções casuais para o consumidor, se quiserem evitar um tombo ainda maior com o impacto da pandemia no longo prazo.
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