Mercado fechado
  • BOVESPA

    98.829,27
    +902,98 (+0,92%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.771,12
    -56,78 (-0,11%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,20
    -0,76 (-1,09%)
     
  • OURO

    1.981,00
    -14,90 (-0,75%)
     
  • Bitcoin USD

    27.801,81
    +263,85 (+0,96%)
     
  • CMC Crypto 200

    597,33
    -21,06 (-3,41%)
     
  • S&P500

    3.970,99
    +22,27 (+0,56%)
     
  • DOW JONES

    32.237,53
    +132,33 (+0,41%)
     
  • FTSE

    7.405,45
    -94,15 (-1,26%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,92 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,35 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.922,75
    +68,75 (+0,53%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6448
    -0,0852 (-1,49%)
     

Nubank estaria pagando demitidos para não falarem mal da empresa

E a onda de demissões continua, desta vez com o Nubank realizando uma nova rodada de desligamentos na última sexta-feira (10). Até aí, nada de diferente do que temos acompanhado no cenário tecnológico mundial ultimamente. Acontece que, segundo fontes anônimas do site Portal do Bitcoin, uma das cláusulas da documentação de continua um item que “trocava” um salário adicional e extensão de três meses de plano de saúde pelo compromisso de “não difamar” a fintech.

Segundo o texto obtido pelo Portal do Bitcoin junto a pessoas que teriam sido desligadas nessa leva, o empregado não poderá difamar o grupo Nu caso aceite a cláusula. “Difamar significa, sem limitação, fazer comentários ou afirmativas sobre qualquer pessoa ou entidade, inclusive, mas sem limitação, à imprensa, à mídia, em redes sociais diversas […]”, aponta o texto, que inclui Linkedin, Facebook, Instagram e Twitter como locais nos quais o funcionário não deve se expressar de maneira que prejudique a “honra, boa fama ou reputação” do empregador.

A fonte diz ter recebido dois documentos, com o primeiro mais breve, apenas sobre o desligamento. O segundo seria o que cita o “pacote de benefícios de desligamentos”, que deveria ser assinado até as 18h de sexta-feira (10).

No caso do funcionário descumprir algumas dessas cláusulas sobre o suposto “extra” na demissão, o contrato preveria uma multa de 50% do valor total contemplado. Segundo outros relatos coletados pelo Porta do Bitcoin, já havia uma preocupação da empresa com relação à maneira com que os ex-funcionários falam sobre o Grupo Nu — principalmente pelo fato de a companhia estar demitindo em “blocos menores” e de forma recorrente, para evitar o termo “demissão em massa”. Na última sexta-feira, teriam sido 30 desligamentos.

Sebundo o relato da fonte, o Nubank tinha um ótimo ambiente de trabalho, mas as coisas começaram a ficar mais tensas desde outubro de 2022, quando a crise apertou, e até mesmo pequenos benefícios ou atividades foram cortados, como voucher de alimentação ou festa de final de ano. Além disso, houve uma grande desaceleração no quadro de contratações.

O que diz o Nubank

O Canaltech tentou contato com a assessoria de imprensa do Nubank para falar sobre a matéria, e recebeu o seguinte posicionamento na manhã desta terça-feira (14).

O Nubank, como todas as empresas, avalia constantemente sua estrutura e realiza contratações, desligamentos e transferências internas de acordo com as demandas do negócio, performance, necessidade de equipe, entre outros motivos. Em respeito ao sigilo e proteção de dados dos seus funcionários, a empresa não comenta publicamente casos específicos, mas reitera que segue à risca a legislação trabalhista. O Nubank segue contratando, no ritmo adequado para seus planos de negócios em 2023.

Abaixo está a declaração obtida pelo Portal do Bitcoin.

Os desligamentos ocorridos não se tratam de demissões em massa ou layoffs. O Nubank, como todas as empresas, avalia constantemente sua estrutura e realiza ajustes de acordo com as demandas do negócio, performance, necessidade de equipe, entre outros, inclusive realocando as pessoas impactadas para novas posições abertas na companhia, quando possível. Também reiteramos que a empresa segue contratando, no ritmo adequado para os seus planos de negócios em 2023.

Fonte: Canaltech

Trending no Canaltech: