Novos ETFs podem superar 2021 nos EUA com fundos de ações únicas
(Bloomberg) -- Após um primeiro semestre em que os fundos negociados em bolsa nos EUA encolheram em cerca de US$ 1 trilhão, os emissores dos chamados ETFs podem ganhar um impulso com uma nova classe de produtos e uma possível recuperação nos mercados financeiros, segundo a Bloomberg Intelligence.
Os emissores de ETFs, que lançaram novos produtos em ritmo acelerado no início do ano, viram os registros caírem pela metade após a invasão da Ucrânia pela Rússia abalar os mercados, e o número terminou o primeiro semestre em ligeira queda em relação ao mesmo período no ano anterior. Mas há otimismo de que tanto os registros quanto as listagens em bolsa de novos fundos possam retornar no segundo semestre de 2022.
Os registros de ETFs nos EUA caíram 2,6% no primeiro semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, para 295, enquanto as listagens dos fundos em bolsa subiram 8,5% para 204, de acordo com dados compilados pela Bloomberg Intelligence. Durante todo o ano, as listagens de ETFs têm escopo para superar o nível de 2021 - especialmente depois do lançamento dos primeiros fundos de ações únicas, diz a BI.
No entanto, novas ofertas também trazem a ameaça de fechamento de fundos se os mercados não virarem. Dados de BI mostram que houve quase cinco lançamentos para cada fechamento de ETF desde o início de 2021 - uma proporção que é mais que o dobro da média histórica.
O índice S&P 500 caiu cerca de 17% este ano e, embora os lançamentos de ETFs tendam a se adaptar ao ambiente predominante, estratégias mais arriscadas podem continuar perdendo popularidade durante uma desaceleração prolongada.
“Podemos ver mais proteção contra tendência de baixa ou ETFs geradores de renda”, disse o analista da BI, Athanasios Psarofagis. O problema é que outras estratégias poderiam ficar mais difíceis de vender.
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