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Novo Linux 6.2 chega com suporte a chips M1 da Apple

O Linux acaba de ter seu kernel atualizado para a versão 6.2, porém com pouquíssimas mudanças relevantes. A principal adição possivelmente vai para os entusiastas de hardware da Apple, já que a atualização agora suporta os chips M1, usados em dispositivos recentes da companhia.

O Linux 6.2 oferece um conjunto substancial de habilitações de hardware inéditas, principalmente suporte para gráficos Intel Arc e para o driver On-Demand em CPUs Xeon de 4ª geração. As CPUs Intel Skylake mais antigas também deverão ter um aumento de desempenho graças ao Call Depth Tracking, um recurso que a Phoronix descreve como uma “mitigação menos dispendiosa” do que a Indirect Branch Restricted Speculation (IBRS).

No quesito "novos drivers", foi adicionado suporte para os controles DualShock 4 (PlayStation 4) no driver Playstation HID e para sensores e ventoinhas no portátil de jogos OneXPlayer. O kernel também passou a ser compatível com o acelerador Gaudi2 AI, da Habana Labs, e com uma série de sensores de monitoramento de hardware em placas-mãe ASUS, incluindo o Rog Crosshair VIII Exteme.

O Linux 6.2 atrasou por causa do fim de ano, mas trouxe suporte a chips da Apple (Imagem: FreeCliparts/Pixabay)
O Linux 6.2 atrasou por causa do fim de ano, mas trouxe suporte a chips da Apple (Imagem: FreeCliparts/Pixabay)

Linux compatível com chips M1

Pela primeira vez na história, toda a linha de chips da Maçã passou a ser suportada: M1 Pro, M1 Max e M1 Ultra. Isso significa que você poderá executar o Linux em máquinas criadas originalmente para rodar o macOS. A Gigante de Cupertino costuma ter uma arquitetura muito específica que impacta na execução de outros sistemas operacionais, por isso tal compatibilidade é uma boa notícia.

Os chips da série M trouxeram mudanças incríveis para os fãs da companhia ao apresentar melhoria no desempenho e maior eficiência das máquinas. Para quem roda apps baseados em hardware, contudo, a implementação é bem complicada.

Em resumo, agora os donos de Macs poderão rodar qualquer um dos três principais sistemas do mundo: Windows 11 (via Parallels 18), Linux 6.2 e macOS Ventura. Para esse grupo, esta é uma notícia incrível que dispensará o uso de notebooks alternativos.

Outros ajustes do Linux 6.2

Estas são algumas outras mudanças do changelog do kernel Linux 6.2:

  1. Suporte inicial de GPU NVIDIA RTX 30/Ampere no Nouveau;

  2. Código de compactação Zstd atualizado;

  3. Diversos aprimoramentos de desempenho do Btrfs;

  4. Novas opções de montagem para sistemas de arquivos Squashfs;

  5. Trabalho fundamental para oferecer suporte a redes Wi-Fi 7 e 800 Gbps;

  6. Criação mais rápida de arquivos/pastas no driver exFAT;

  7. Suporte RISC-V para dispositivos de memória persistente;

  8. Driver Intel IFS agora estável;

  9. Economia de energia modesta para Intel Alder Lake N/Raptor Lake P;

  10. Suporte a USB 4 Wake-on-Connect/Disconnect;

  11. Suporte para sensor de presença humana ChromeOS (HPS);

  12. Raspberry Pi 4K @ 60Hz suporte de exibição

Segundo o desenvolvedor Linus Torvalds, foi implementado um conjunto de pequenas correções de software de última hora antes do lançamento. Mesmo assim, muita coisa acabou de fora para evitar o atraso no lançamento — o ciclo havia sido prolongado em uma semana extra devido ao início dos feriados de Natal e Ano Novo.

Torvalds admite não ser um "lançamento LTS sexy", mas destacou a necessidade de realização de incontáveis testes antes da implementação. No caso do suporte aos dispositivos da Apple, o trabalho foi conduzido pelos desenvolvedores do Asahi Linux.

É provável que o Linux 6.2 passe batido por muitos desenvolvedores e criadores de distribuições. Talvez quando houver algo mais relevante, haja uma movimentação maior do cenário para implementar o kernel aos sistemas operacionais, como o Ubuntu e outras distros populares.

Fonte: Canaltech

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