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Nova molécula impede que o vírus da covid-19 entre na célula

A proteína Spike (S) do coronavírus SARS-CoV-2 é o principal alvo das estratégias de combate ao agente infeccioso, desde o início da pandemia da covid-19. Eis que cientistas norte-americanos continuam a focar nesta estrutura, mas, agora, desenvolveram uma molécula que adere à proteína S, impedindo o vírus de invadir as células saudáveis. Esta descoberta pode originar uma nova leva de remédios.

Vale explicar que, durante a invasão de uma célula saudável, é a proteína S do vírus da covid-19 que se conecta à membrana celular, através de um mecanismo conhecido como chave-fechadura, e se funde à célula, tomando o controle de todo o seu maquinário. Nesse momento, a célula invadida começa a produzir cópias do coronavírus, que serão liberadas e disseminarão a doença pelo corpo do paciente.

Potencial medicamento contra o vírus da covid-19

Publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), o estudo que descreve a nova molécula, apelidada de inibidor longHR2_42, foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Por enquanto, testes foram realizados apenas in vitro (laboratório).

No estudo, "descobrimos um peptídeo simples que inibe a infecção por todas as principais variantes do SARS-CoV-2 com eficácia nanomolar", afirmam os autores. "Nossos resultados sugerem que um peptídeo simples com uma sequência adequada pode ser uma terapêutica potente e econômica contra o coronavírus SARS-CoV-2 e fornece novos insights sobre o mecanismo de entrada do vírus", acrescenta.

O coronavírus não está em constante mutação?

Molécula pode impedir a infecção de células saudáveis pelo vírus da covid-19 (Imagem: IciakPhotos/Envato)
Molécula pode impedir a infecção de células saudáveis pelo vírus da covid-19 (Imagem: IciakPhotos/Envato)

Aqui, cabe se perguntar: o coronavírus SARS-CoV-2 não está em constante mutação? A resposta é sim e, infelizmente, algumas estratégias que focavam em partes específicas do vírus, como os anticorpos monoclonais, precisaram ser atualizadas. Diante das novas variantes, perderam a eficácia e o efeito de proteção.

A diferença é que, segundo os autores, a estrutura da proteína S que é conectada a essa nova molécula permaneceu estável até hoje. Dessa forma, acreditam ser uma boa estratégia de controle contra a covid-19, já que é válida contra diferentes cepas.

Agora, a equipe deve ampliar os estudos com a molécula promissora e, no futuro, testes clínicos (com humanos) devem ser iniciados. A ideia é que, através das descobertas, seja possível criar um remédio para ser tomado durante o início dos sintomas, impedindo o avanço da infecção e a piora do quadro.

Fonte: Canaltech

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