Mercado fechado
  • BOVESPA

    103.631,30
    +1.838,77 (+1,81%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    54.230,09
    +347,14 (+0,64%)
     
  • PETROLEO CRU

    74,38
    +1,41 (+1,93%)
     
  • OURO

    1.999,10
    +14,60 (+0,74%)
     
  • Bitcoin USD

    27.948,06
    -481,37 (-1,69%)
     
  • CMC Crypto 200

    609,50
    -9,75 (-1,57%)
     
  • S&P500

    4.050,83
    +23,02 (+0,57%)
     
  • DOW JONES

    32.859,03
    +141,43 (+0,43%)
     
  • FTSE

    7.620,43
    +56,16 (+0,74%)
     
  • HANG SENG

    20.309,13
    +116,73 (+0,58%)
     
  • NIKKEI

    27.782,93
    -100,85 (-0,36%)
     
  • NASDAQ

    13.089,25
    +124,25 (+0,96%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,5513
    -0,0170 (-0,31%)
     

Nova campanha de malware foca em arquivos do OneNote e invasão de e-mails

Os arquivos do OneNote com dados anexos em seu interior estão sendo utilizados em mais uma campanha maliciosa, desta vez para disseminar o malware QakNote. Como o nome já indica, se trata de uma versão dedicada a ataques dessa categoria, criada a partir do conhecido QBot, um vírus que começou atacando sistemas financeiros para, depois, evoluir em tarefas como roubo de dados, ransomware e abertura de portas para golpes posteriores.

A nova campanha maliciosa, relatada pela empresa de cibersegurança Sophos, é focada justamente no comprometimento inicial dos computadores com Windows para instalação de malwares e realização de explorações ao gosto dos bandidos. Na etapa inicial, entretanto, o objetivo parece ser a disseminação cada vez maior do próprio vírus, com as tarefas maliciosas detectadas estando relacionadas ao uso de serviços de e-mail para envio em massa de mensagens perigosas.

O contato entrega um arquivo do OneNote com anexos em seu interior, na forma de uma aplicação HTML em formato HTA. O usuário vê uma indicação ao clique, com a ideia de que o documento traz informações que precisam ser baixadas da nuvem, e ao fazer isso, abre as portas para o contato com servidores de comando e controle que baixam o QBot e iniciam as explorações, também, de acordo com o que é ordenado pelos bandidos a partir da infraestrutura.

<em>Arquivo malicioso do OneNote traz anexos baixados da nuvem, que prometem mais dados mas trazem vírus que ajudam a disseminar apraga a partir de e-mails enviados em massa (Imagem: Reprodução/Sophos)</em>
Arquivo malicioso do OneNote traz anexos baixados da nuvem, que prometem mais dados mas trazem vírus que ajudam a disseminar apraga a partir de e-mails enviados em massa (Imagem: Reprodução/Sophos)

O uso de anexos já é uma medida de ocultação do malware, que é seguida pela injeção dos códigos maliciosos em um serviço de tecnologia assistida do Windows, o AtBroker.exe, de forma a passar despercebido por softwares de segurança. A campanha estaria em andamento desde o final de janeiro deste ano, mas o número de vítimas não foi revelado. A Sophos aponta esta como mais uma tática sofisticada de contaminação pelos criminosos.

O uso de arquivos perigosos do OneNote surgiu em resposta aos bloqueios aplicados pela Microsoft sobre a execução de macros no Excel, um meio preferencial de distribuição de malware até meados de 2022. Os especialistas também indicam a combinação desta com outras táticas de comprometimento, com os anexos também podendo apontar para atalhos comprometidos do Windows que, por sua vez, realizam o download de vírus.

Mesmo com a exibição de alertas após o primeiro clique do usuário, as vítimas acabam caindo no golpe devido ao aspecto de engenharia social envolvido. O método de disseminação usa e-mails legítimos e se aproveita de trocas de mensagens por e-mail para embutir o arquivo malicioso, aumentando a chance de um contato abrir o arquivo e perpetuar a cadeia de contaminação.

Por outro lado, o OneNote não é exatamente o software mais usado do mundo, com a principal medida de segurança indicada pela Sophos sendo o bloqueio na execução de arquivos ligados ao aplicativo, menos em organizações que efetivamente os utilizem. Informar trabalhadores sobre as campanhas em andamento e as formas usadas para contaminar computadores também ajuda nas tarefas de mitigação.

Fonte: Canaltech

Trending no Canaltech: