Número de execuções disparou no ano passado

É o maior aumento em cinco anos da execução da pena de morte. 883 pessoas foram executadas em 20 países no ano passado, anunciou a Amnistia Internacional. Trata-se de um aumento de 52,5% relativamente a 2021.

A China continua a ser o país com mais execuções. Desconhece-se o número, considerado um segredo de Estado, mas a ONG estima que tenham sido milhares. A seguir estão o Irão, a Arábia Saudita, o Egito e os Estados Unidos.

A Amnistia destaca que não apenas o número de execuções está a aumentar, como as execuções foram retomadas, no ano passado, onde já não existiam: Afeganistão, Kuwait, Myanmar, Palestina e Singapura.

Cerca de 40% de todas as execuções conhecidas têm a ver com crimes relacionados com droga.

Em contrapartida, alguns países, como o Cazaquistão e a Serra Leoa aboliram agora a pena de morte.

A Amnistia acredita que com 125 estados-membros da ONU a pedirem uma moratória das execuções, há um vislumbre de esperança de que a punição extrema deixe de existir.