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Moro vai propor estudo a Pacheco sobre lei mais dura contra casos como a Americanas

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 15.03.2022 - Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 15.03.2022 - Sergio Moro, ex-juiz da Lava Jato. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do MinistĂ©rio da Justiça e Segurança PĂșblica, notificou a Americanas pedindo esclarecimentos sobre a crise de inconsistĂȘncias em lançamentos contĂĄbeis da empresa no valor de R$ 20 bilhĂ”es.

A secretaria busca entender quais os impactos imediatos sobre os consumidores, quais os impactos a médio e longo prazo e quais as políticas e canais de solução de eventuais conflitos para os consumidores.

Moro diz ver uso de artifícios contåbeis tanto na situação da varejista quanto nas empresas envolvidas na Lava Jato.

"São situaçÔes diferentes. Na Lava Jato, algumas empresas fraudaram a contabilidade, criando despesas fictícias para acobertar pagamentos em espécie de subornos. Na Americanas, não é este o caso. Mas, de comum, existem os artifícios contåbeis", afirma.

Segundo Moro, a ideia é debater o tema em um projeto de lei seguindo exemplos da legislação norte-americana, com blindagem contra grandes crises no mercado financeiro e gratificação de informantes de condutas ilegais nas empresas.

"O propĂłsito Ă© proteger os investidores e acionistas, principalmente minoritĂĄrios, criando um ambiente mais saudĂĄvel para investimentos e, por consequĂȘncia, para o crescimento econĂŽmico atravĂ©s do setor privado", diz Moro.

Além do fortalecimento da CVM (Comissão de Valores Mobiliårios), a proposta é tornar obrigatórias as investigaçÔes dentro das empresas, com protocolos de apuração dos fatos e relatórios de avanços para as autoridades. Segundo Moro, essa seria uma forma de driblar a falta de recursos estatais e evitaria o prejuízo de investigaçÔes externas.

"Investigação interna não significa que seria feita pela própria empresa e seus funcionårios. Os protocolos exigiriam a contratação de uma terceira empresa especializada e que não poderia ser a mesma empresa de auditoria", afirma Moro.