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Montadoras de veículos elétricos terão problemas com demanda e custos, diz estudo

Por Paul Lienert

SANTA MONICA, Estados Unidos (Reuters) - As montadoras podem não conseguir fabricar tantos veículos elétricos quanto gostariam e a demanda por esses carros pode não se materializar tão rapidamente quanto o previsto se o governo e a indústria não resolverem uma série de problemas, aponta um estudo sobre o mercado norte-americano, divulgado nesta terça-feira.

Entre esses obstáculos, uma escassez iminente de matérias-primas para baterias pode colocar os objetivos de governo “em conflito com a realidade da manufatura”, segundo o relatório Moving World de 2023, publicado pela empresa de investimentos UP.Partners.

Os obstáculos para a aceleração da produção e demanda de veículos elétricos nos EUA incluem turbulência contínua nas cadeias de suprimentos globais, infraestrutura insuficiente de carregamento de baterias e uma rede elétrica sobrecarregada, afirmam os pesquisadores no relatório de 120 páginas.

O estudo observa que a demanda por baterias de veículos elétricos deve aumentar dez vezes ou mais até 2030, mas que um “deslocamento maciço” entre a demanda e o fornecimento de materiais essenciais, como lítio, cobalto e níquel, provavelmente aumentará o custo para os consumidores.

O estudo é baseado em dezenas de entrevistas e cita dados técnicos e financeiros de entidades como Agência Internacional de Energia, Administração de Informação de Energia dos EUA, McKinsey, Silicon Valley Bank e Universidade Carnegie Mellon.

Mantendo seu foco no “movimento de pessoas e mercadorias no solo, no ar, no mar e no espaço”, a UP.Partners olhou além dos veículos terrestres e na aviação notou um forte aumento nas entregas de drones de carga em 2022 e escassez potencialmente “paralisante” de pilotos até 2030.

Enquanto as empresas de aviação continuam buscando tecnologias alternativas desde baterias a células de hidrogênio, o sócio-gerente da Up.Partners Cyrus Sigari disse que o combustível de aviação sustentável é “o único caminho racional” para reduzir as emissões de carbono da aviação nos próximos 20 anos.