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Ministros da zona do euro defendem postura fiscal mais rígida para 2024

Bandeiras da União Europeia do lado de fora da sede da Comissão da UE em Bruxelas

BRUXELAS (Reuters) - Os ministros das Finanças da zona do euro defenderam nesta segunda-feira uma recomendação da Comissão Europeia para começar a apertar a política fiscal, eliminando de forma gradual o apoio do governo contra preços elevados de energia para empresas e famílias.

A Comissão Europeia pediu na semana passada aos governos da UE que comecem gradativamente a apertar a política fiscal, uma vez que uma esperada recessão técnica não se materializou, o mercado de trabalho está muito forte e os custos dos empréstimos estão em alta acelerada conforme o Banco Central Europeu trabalha para reduzir a inflação elevada.

"Embora a incerteza em torno das perspectivas, principalmente em relação a fatores geopolíticos e relacionados à energia, permaneça elevada, os riscos para o crescimento parecem mais equilibrados do que anteriormente", disseram os ministros em comunicado.

“Concordamos que, ao longo de 2023 a 2024, políticas fiscais prudentes devem buscar garantir a sustentabilidade da dívida no médio prazo, ao mesmo tempo em que aumentam o crescimento potencial de maneira sustentável e abordam as transições verdes e digitais e os objetivos de resiliência por meio de investimentos e reformas”, afirmaram.

"À luz das perspectivas econômicas e em um contexto de inflação elevada e condições de financiamento mais apertadas, reiteramos que não se justifica um estímulo fiscal amplo à demanda agregada", disseram.

Os ministros ressaltaram seu compromisso de coordenar melhor as políticas de apoio à economia contra os altos preços da energia, de modo a não colocar em desvantagem competitiva os países mais pobres, que não podem arcar com tantos subsídios à energia quanto os mais ricos.

"Na ausência de novos choques de preços, continuaremos a eliminar gradualmente as medidas de apoio à energia, o que também contribuiria para reduzir os déficits governamentais", afirmaram os ministros em seu comunicado.

(Por Jan Strupczewski)