Conheça um pouco mais sobre o Ministério da Economia
O Ministério da Economia recebeu essa denominação a partir do dia 1 de janeiro de 2019, por meio de um decreto do presidente da República, Jair Bolsonaro. Com a medida, as funções dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, da Indústria e Comércio Exterior e Serviços e do Trabalho foram transferidas para o ME.
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Origem no Império com o Erário Régio e o Conselho de Fazenda
O Ministério da Economia tem origem na chegada da Corte de Lisboa ao Brasil (1808), que passou a exigir uma organização local das finanças públicas. O príncipe regente da época, Dom João VI, criou o Erário Régio e o Conselho de Fazenda, ambos com a finalidade de centralizar todos os negócios pertencentes à arrecadação, distribuição e administração pública.
Apesar de constituir, durante o período colonial, um aparelho simplificado de administração, representou o primeiro núcleo central de estruturação fazendária, o qual deu origem ao Ministério da Fazenda.
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A denominação Ministério da Fazenda só foi oficialmente adotada em 1891, durante o Governo do Marechal Deodoro da Fonseca, com a implantação da República. A esse respeito, cabe assinalar que o nome "Fazenda" entrou em uso no Brasil para designar os haveres, bens e produtos de crédito e contribuição, assim como a renda da nação.
Ruy Barbosa foi o primeiro ministro da Fazenda
Ruy Barbosa foi o primeiro titular da pasta no período da República. Ele foi responsável por uma reforma monetária e bancária, com a intenção de deslocar o eixo da economia brasileira da agricultura para a indústria, abandonando o lastro-ouro e fomentando a organização de empresas pelo sistema bancário.
A estrutura atual do Ministério da Economia
A estrutura do ministério da Economia, atualmente chefiado pelo economista Paulo Guedes, tem sete secretarias especiais, 19 secretarias comuns, uma subsecretaria-geral vinculada à Secretaria Especial da Receita Federal e uma Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos.
Entre as sete secretarias especiais, estão: Tesouro Nacional, Fazenda, Planejamento, Previdência e Receita Federal. Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Desestatização e Desmobilização e Competitividade e Produtividade. As secretarias estão sob a administração superior da estrutura fiscal federal, por meio de sua Secretaria da Receita Federal.
O trabalho do ministro da economia é controlar e gerir a economia e as finanças do país, gerando receitas e pagamento das despesas, sejam elas internas ou externas. Também cabe ao cargo funções de controlar dívidas externa e interna da Nação, deter a inflação, regular gastos públicos e garantir fluidez financeira.