Microsoft paga até R$ 120 mil para quem achar bugs em sistema
Quem achar erros no Microsoft 365 pode abocanhar pelo menos R$ 2 mil;
Caso uma vulnerabilidade encontrada não se encaixe nos cenários da empresa, ainda pode gerar pagamentos;
Injeção e execução de códigos maliciosos a partir de fontes não confiáveis são os mais rotineiros.
A gigante Microsoft atualizou os valores do programa de recompensas: especialistas e pesquisadores em cibersegurança de fora da empresa que encontram bugs em serviços da companhia pode abocanhar valores entre R$ 2 mil e R$ 121,5 mil.
O aumento dos prêmios, segundo o portal Tecmundo, foi atualizado em 30%. Assim, quem encontrar erros na plataforma de editores de conteúdo na nuvem Microsoft 365 e no programa de recompensas Dynamics 365 and Power Platform receberá um valor bem maior do que os anteriores.
Receberam os maiores aumentos, por exemplo, as brechas relacionadas à injeção e execução de códigos maliciosos a partir de fontes não confiáveis. Brechas envolvendo vazamentos de dados receberam incremento um pouco menor, de 20%, enquanto vulnerabilidades que permitam acesso de usuários sem privilégios a recursos de administração pagarão 15% a mais aos pesquisadores.
Estas são as situações que a Microsoft intitula como de maior impacto, com direito aos maiores pagamentos de seu programa de caça a bugs. Entretanto, afirma a empresa, caso uma vulnerabilidade encontrada não se encaixe nos cenários desejados pela empresa, ela ainda pode gerar pagamentos nas categorias gerais do programa de segurança; da mesma forma, em caso de violações de altíssima gravidade, valores ainda maiores que os indicados podem ser entregues.
De acordo com o Microsoft Security Response Center (MSRC), o valor depende da gravidade do bug reportado e do tipo de consequência resultante da exploração dessa vulnerabilidade. Uma execução remota de código, por exemplo, é considerada mais perigosa do que o acesso não autorizado a dados sensíveis.
Todos os valores e detalhes de submissão de denúncia de bugs podem ser encontrados na página oficial do MSRC (em inglês).