Microsoft evita tentativa de gamers de bloquear acordo de US$69 bi com a Activision

Jogos da Activision "Call of Duty" são retratados loja em Nova York

Por Mike Scarcella

(Reuters) - A Microsoft evitou um possível entrave legal em seu acordo de 69 bilhões de dólares para adquirir a fabricante de "Call of Duty", a Activision Blizzard Inc, após uma juíza dos Estados Unidos recusar, na sexta-feira, pedido de bloqueio preliminar à aquisição apresentado por gamers em uma ação privada.

Os autores processaram a Microsoft em um tribunal federal da Califórnia em dezembro para tentar impedir o acordo, que eles consideraram prejudicial à concorrência.

A juíza distrital Jacqueline Scott Corley, do tribunal federal de São Francisco, afirmou em uma decisão emitida na noite de sexta-feira que os gamers não demonstraram que seriam "irreparavelmente prejudicados" caso a fusão fosse permitida antes que ela decidisse sobre o mérito do caso deles.

A Microsoft e seus advogados afirmam que a aquisição beneficiará os consumidores.

Corley rejeitou a alegação dos jogadores de que a Microsoft limitaria a disponibilidade de "Call of Duty". A juíza disse que não há evidências de que a Microsoft possa fazer com que as versões atuais do jogo deixem de funcionar após a fusão planejada com a Activision, escreveu Corley.

"No dia seguinte à fusão, eles podem jogar exatamente da mesma forma que jogavam com seus amigos antes da fusão", disse a juíza.

Um porta-voz da Microsoft não respondeu imediatamente a um pedido de comentário nesta segunda-feira.

Um advogado dos gamers disse nesta segunda-feira que eles continuarão contestando o acordo, apesar de terem perdido essa rodada preliminar.

(Reportagem de Mike Scarcella)