Meta anuncia demissão de mais 10 mil funcionários
Nesta terça-feira (14), a Meta anunciou uma segunda rodada de cortes, desligando 10 mil funcionários e congelando as 5 mil vagas abertas. A empresa-mãe do Facebook, Instagram e WhatsApp realizou uma demissão em massa há menos de cinco meses, quando demitiu cerca de 11 mil empregados — o equivalente a 13% da sua força de trabalho.
Segundo o comunicado, intitulado como "Ano da Eficiência da Meta", a reestruturação da empresa pode durar até o fim de 2023. Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, afirma que o objetivo da empresa é melhorar o desempenho financeiro e se tornar "uma empresa de tecnologia melhor".
"Isso será difícil e não há como contornar. Significa dizer adeus a colegas talentosos e apaixonados que fizeram parte do nosso sucesso", disse.
Conforme revelou Mark, as equipes mais atingidas são as dos setores de recrutamento, tecnologia e negócios. Os produtos em andamento também serão revistos, principalmente os considerados de baixa prioridade. No entanto, ele afirma que a construção do metaverso e da próxima geração de plataformas de computador permanece central "para definir o futuro da conexão social".
Por que a Meta está demitindo de novo?
No comunicado, o presidente e fundador do Facebook justifica o momento de crise pela forte concorrência e a desaceleração da receita. Outros fatores citados são as altas taxas de juros nos Estados Unidos e a instabilidade geopolítica, que motiva um momento de maior regulamentação e, consequentemente, um crescimento mais lento.
Somente em 2023, mais de 128 mil profissionais foram demitidos de 483 empresas de tecnologia — é o que demonstram os dados do Layoffs.fyi. Algumas das principais organizações que constam nesta lista são:
Amazon — 18 mil demitidos;
Microsoft — 11 mil demitidos;
Salesforce — 8 mil demitidos;
Zoom — 1.300 demitidos;
C6 Bank — 500 demitidos;
PagSeguro — 500 demitidos;
eBay — 500 demitidos;
Nubank — 70 demitidos;
Vimeo — 11% do quadro de funcionários;
Fonte: Canaltech
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