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Mercados virtuais de drogas usam apps Android para escapar das autoridades

Diante de operaçÔes policiais, alguns dos principais mercados online de venda de drogas e outros artigos ilegais estão adotando aplicativos Android para escapar da vigilùncia das autoridades. As soluçÔes próprias não ficam disponíveis em lojas oficiais, claro, enquanto contam com recursos de e-commerce e segurança adicional, de forma a evitar que comerciantes e usuårios tenham suas informaçÔes interceptadas.

De acordo com a empresa de cibersegurança Resecurity, pelo menos sete mercados ilegais desse tipo jå lançaram suas versÔes em aplicativo, que funcionam de forma integrada aos serviços web que seguem no ar. Em alguns casos, até mesmo softwares para iOS estão disponíveis, ainda que a quantidade de usuårios seja relativamente menor, devido aos maiores obståculos impostos para instalação paralela de software no iPhone.

Todos os aplicativos usam a mesma engine de desenvolvimento, o que pode indicar, também, o uso de um mesmo fornecedor de serviços de design e desenvolvimento. Os recursos, também, coincidem, com os usuårios podendo conversar diretamente com vendedores e realizar as transaçÔes diretamente pelo aplicativo, o que inclui pagamentos, troca de contatos e endereços de entrega, além de um sistema de reputação para negócios bem-sucedidos.

<em>Marketplaces de drogas começam a adotar apps de Android e até iOS, em busca de maior segurança contra operaçÔes das autoridades (Imagem: Reprodução/Resecurity)</em>
Marketplaces de drogas começam a adotar apps de Android e até iOS, em busca de maior segurança contra operaçÔes das autoridades (Imagem: Reprodução/Resecurity)

O fluxo de dados, segundo a Resecurity, Ă© pulverizado por diferentes aplicaçÔes e servidores, enquanto algumas informaçÔes mais sensĂ­veis sĂŁo transferidas na forma de imagens, para evitar interceptação. É o caso da localização de pacotes ou coordenadas, por exemplo, com o uso de variadas infraestruturas, assim como protocolos de segurança mais avançados, dificultando a tarefa das autoridades nas investigaçÔes sobre tais mercados.

MĂ©todos mais conhecidos, como grupos no Telegram, tambĂ©m seguem funcionando como o principal vetor das negociaçÔes ilegais. Aos poucos, o uso do mensageiro tambĂ©m começa a servir como referĂȘncia para o uso dos aplicativos, cujos APKs sĂŁo distribuĂ­dos nestes espaços e facilitam o contato entre fornecedores e clientes.

É um movimento que começou no terceiro trimestre de 2022 e que, de acordo com os especialistas, atinge principalmente os marketplaces ilegais da superfĂ­cie da web. Seria, tambĂ©m, um reflexo direto do fechamento do Hydra pelas autoridades alemĂŁs em abril de 2022, encerrando a carreira de um dos maiores espaços desse tipo da internet. Enquanto isso, as operaçÔes que acontecem apenas na dark web seguem como tal, devido ao acesso mais restrito e maior dificuldade de rastreamento.

Segundo a Resecurity, o fim do Hydra também gerou uma corrida do ouro no setor de vendas de drogas e produtos ilegais na dark web e fora dela, com diferentes players buscando a liderança do setor. O resultado, claro, é muito dinheiro no bolso dos criminosos e, aparentemente, mais trabalho das autoridades na medida em que surgem novas vias de atuação e maior sofisticação das atividades.

Fonte: Canaltech

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