Mensagem de CEO da PlayStation sobre aborto irrita funcionários
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O CEO da PlayStation enviou um e-mail para os funcionários falando sobre direito ao aborto
Jim Ryan disse na mensagem que "respeitar não é sinônimo de concordar"
O jornal Bloomberg afirmou que a fala gerou mal-estar no clima da empresa
A maior parte das grande empresas norte-americanas têm se posicionado contra as possíveis alterações da legislação que permite o término de uma gravidez indesejada. No entanto, algumas corporações ainda não assumiram uma postura contundente sobre o assunto.
Esse é o caso da PlayStation. Na semana passada, o CEO da companhia, Jim Ryan, enviou um e-mail para todos os funcionários pedindo que eles "respeitem opiniões diferentes" sobre o direito ao aborto nos Estados Unidos.
O site Bloomberg diz que a mensagem teria irritado os colaboradores. No texto, visto pelos repórteres do jornal, o executivo não se posicionou sobre o assunto. Ryam disse que a empresa é "multifacetada e diversa, contendo muitos diferentes pontos de vista".
Ele afirmou ainda que "nós devemos, uns aos outros e aos milhões de usuários do PlayStation, respeitar diferenças de opiniões de todas as pessoas em nossas comunidades internas e externas". Na ocasião, o CEO também teria ressaltado que "respeitar não é sinônimo de concordar".
Nas mensagens internas vistas pelo Bloomberg, algumas colaboradoras afirmaram terem sentido que seus direitos foram desrespeitados e banalizados pela mensagem do CEO gerando um clima de mal-estar da empresa.
Entenda o caso
Depois do vazamento de um rascunho de parecer da Suprema Corte dos Estados Unidos, que sugere a derrubada da decisão que concedeu aos norte-americanos o direito ao aborto, grandes corporações passaram a se posicionar em defensa dos direitos sexuais e reprodutivos de pessoas com útero.
Amazon, Microsoft, Tesla, Yelp e Citigroup declararam que vão prestar suporte a todas as pessoas do time de colaboradores que precisarem de ajuda para encerrar uma gravidez.