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Medida dos EUA contra abuso na China arrisca mais caos de oferta

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(Bloomberg) -- A pandemia e a guerra estremeceram as cadeias de suprimentos americanas. O prĂłximo choque pode vir da campanha dos EUA contra os abusos de direitos humanos na China.

Uma lei que entrarĂĄ em vigor em 21 de junho proibirĂĄ produtos importados parcial ou totalmente fabricados no centro industrial chinĂȘs de Xinjiang - a menos que as empresas possam provar que os produtos nĂŁo tĂȘm vĂ­nculos com trabalho forçado. Aprovada por unanimidade pelo Congresso e com forte apoio de sindicatos e ativistas, a lei visa garantir que nĂŁo haja lugar na economia dos EUA para mercadorias feitas por trabalhadores presos em campos de detenção.

Faltando menos de trĂȘs semanas para o prazo final, o governo dos EUA nĂŁo dĂĄ muita clareza Ă s empresas sobre como a medida serĂĄ aplicada. Em um briefing de autoridades da alfĂąndega na quarta-feira, a mensagem era essencialmente: espere para ver. Isso significa que ninguĂ©m sabe realmente quĂŁo grande serĂĄ a fatia dos mais de US$ 500 bilhĂ”es em importaçÔes anuais da China que pode ficar presa.

Essa questão tem sido objeto de uma campanha de bastidores articulada por lobistas corporativos e debates internos acirrados dentro da administração do presidente Joe Biden - porque hå muito em jogo.

Para os consumidores americanos jå atingidos pela inflação, o policiamento rigoroso da nova lei pode significar outra onda de escassez e aumentos de preços. Empresas como Apple e Nike fizeram lobby sobre a legislação no outono passado.

Para Biden, cujos democratas precisam defender maiorias finas no Congresso nas eleiçÔes de novembro, hĂĄ perigo em ambas as direçÔes. A aplicação rigorosa da sanção corre o risco de uma nova crise de oferta em uma economia que jĂĄ mostra sinais de estagflação – enquanto a adoção suave da medida provavelmente desencadearia acusaçÔes republicanas de que o presidente Ă© fraco perante da China.

Se a aplicação da lei acabar atrapalhando a economia, dizem os defensores, isso é uma característica e não um defeito - porque apenas uma ameaça confiåvel de deter mercadorias importadas forçarå as empresas a policiar rigorosamente suas cadeias de suprimentos.

Autoridades da agĂȘncia de alfĂąndega e proteção de fronteiras alertam para problemas Ă  frente.

O escrutĂ­nio intensificado das importaçÔes sob a lei “provavelmente exacerbarĂĄ as atuais interrupçÔes na cadeia de suprimentos”, disse a agĂȘncia em seu Ășltimo pedido de orçamento. Eles nĂŁo se limitarĂŁo a mercadorias provenientes de Xinjiang, ou mesmo da China. Todas as importaçÔes dos EUA “estarĂŁo sujeitas a atrasos no tempo de processamento”.

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©2022 Bloomberg L.P.

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