McDonald’s é acusado de 'racismo sistêmico' contra funcionários
A operadora brasileira da rede de restaurantes fast-food McDonad’s está sendo acusada por sindicatos de cometer crime de “racismo sistêmico” contra diversos funcionários em suas lojas. Esses sindicatos pedem ao Ministério Público do Trabalho a criação de uma “força tarefa” para apurar os casos. As informações são do UOL.
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Os relatos apurados e reunidos no documento enviado ao MPT são de 16 funcionários, a maioria menor de idade, em quatro estados brasileiros. Os casos seriam de humilhação e discriminação racial em lojas da rede de fast-food, cometidos por superiores hierárquicos dos funcionários em questão.
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Segundo os sindicatos, as vítimas eram alvo de ataques discriminatórios verbais, chamadas de "negrinha do cabelo ruim", "cabelo duro", "macaca" e "pretinha suja”. Uma funcionária disse ainda que foi proibida de participar de um evento da empresa por causa da cor da pele dela.
Segundo o documento obtido pelo UOL, “tais práticas podem estar acontecendo em um universo considerável de lojas McDonald's no Brasil, sem que a empresa adote medidas concretas e efetivas para evitá-las”.
A Arcos Dourados, empresa responsável pelas franquias do McDonald’s no Brasil, afirmou não ter tido acesso ao documento, e por isso não iria se pronunciar. Mas ao UOL, enviou nota dizendo “reiterar total compromisso com a promoção de um ambiente de trabalho inclusivo e de respeito. Além disso, a companhia informa que não tolera nenhuma prática de assédio ou discriminação.”
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