Luta contra Putin reúne rebeldes de extrema direita a anarquistas, afirma grupo dissidente

REUTERS - VIACHESLAV RATYNSKYI

Um ataque foi orquestrado por dois grupos armados de paramilitares russos na região de Belgorod, oeste da Rússia, na última segunda-feira (22). A incursão, em apoio à Ucrânia, é reivindicada como uma ação bem-sucedida das tropas do Corpo de Voluntários Russos (RDK) e da Legião “Liberdade da Rússia”. Entre os combatentes que lutam contra seu país, há desde membros da extrema direita até anarquistas, relata o grupo Conselho Civil, que apoia a formação de paramilitares contra o “regime terrorista russo”.

Nessa quarta-feira (24), o fundador do Corpo de Voluntários Russos, Denis Kapustin, figura conhecida da extrema direita russa, comemorou o "sucesso" da incursão que, segundo ele, evidenciou a falta de preparação das tropas de Moscou.

Os observadores internacionais consideram que essa foi a maior e mais longa operação militar realizada em território russo desde o início do conflito contra a Ucrânia.

No entanto, ainda pouco se sabe sobre a extensão e a formação desses grupos paramilitares que estariam apoiando o exército ucraniano em frentes de batalha desde o ano passado.

Confira trechos da entrevista:

RFI: Vocês têm um objetivo separatista?


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