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Lula cria grupo de trabalho para avaliar reverter privatização de estatal de semicondutores

***ARQUIVO***RIO DE JANEIRO, RJ, 06.0.2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)
***ARQUIVO***RIO DE JANEIRO, RJ, 06.0.2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Eduardo Anizelli/Folhapress)

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criou um grupo de trabalho para avaliar a reversão do processo de privatização e liquidação do Ceitec (Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada). A estatal federal é uma das únicas fabricantes de chips semicondutores da América Latina.

Segundo decreto publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8), o grupo será coordenado pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e também contará com representantes da AGU (Advocacia-Geral da União), da Casa Civil e dos ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, da Fazenda e da Gestão.

O colegiado terá 120 dias para concluir os estudos e apresentar ao presidente da República.

O Ceitec foi incluído pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) no programa de desestatização e chegou a demitir ao menos 89 funcionários em um processo de desmonte e alienação da estatal que era dado como certo pela gestão passada.

Entre as estatais independentes, o Ceitec tinha um dos quadros técnicos mais qualificados do país, com 57% dos profissionais pós-graduados, além de doutores e pós-doutores.

Criada como associação civil em meados dos anos 2000, a organização foi estatizada em 2008 no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e vinculada ao Ministério de Tecnologia, à época comandado por Sergio Rezende.

A meta era inserir o Brasil no mercado global de semicondutores -cuja demanda deslancharia com a popularização dos smartphones-, induzir a implantação de outras empresas de microeletrônica e formar recursos humanos para a área.

Chips semicondutores são essenciais para produtos tecnológicos de ponta, de computadores a carros e ao 5G. O Ceitec não tem em seu portfólio produtos para esse tipo de uso, mas poderia desenvolver peças para o setor automobilístico, que enfrenta escassez no último ano.

Esta não é a primeira estatal que estava em processo de privatização por Bolsonaro que Lula avalia reverter a situação. O petista adotou medida similar em relação a outras empresas vinculadas ao governo, como os Correios e a EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

Quando anunciou o nome do petista Aloizio Mercadante para a presidência do BNDES, ainda em 2022, Lula afirmou que "vai acabar a privatização nesse país".

Privatizações freada por Lula:

Correios

EBC (Empresa Brasil de Comunicação)

Dataprev Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados)

Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados)

Armazéns e imóveis de domínio da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento)