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Lente gravitacional "triplica" imagem de galáxia e supernova

Uma nova foto do telescópio James Webb traz uma galáxia que acabou com sua imagem triplicada graças à massa de RX J2129, um aglomerado de galáxias que formou uma lente gravitacional. Divulgada pela Agência Espacial Europeia no fim de fevereiro, a imagem mostra três diferentes imagens da galáxia, que é lar de uma supernova.

Localizado a cerca de 3,2 bilhões de anos-luz da Terra, o aglomerado de galáxias RX J2129 foi o responsável pela lente, que rendeu diferentes imagens de uma galáxia avermelhada e a supernova que ocorreu nela.

Confira:

Imagem triplicada de galáxia com supernova (Imagem: Reprodução/ESA/Webb, NASA & CSA, P. Kelly)
Imagem triplicada de galáxia com supernova (Imagem: Reprodução/ESA/Webb, NASA & CSA, P. Kelly)

Para entender as lentes gravitacionais, vale recordar rapidamente a teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein, que, de forma resumida, descreve que a massa distorce o tecido do espaço-tempo. Esta distorção afeta também o caminho percorrido pela luz, formando o efeito conhecido como "lente gravitacional".

Graças à lente formada pelo aglomerado, a foto traz três arcos brilhantes duplicados, visíveis na parte superior direita. Estes arcos representam diferentes imagens da galáxia observada. Nas imagens, a galáxia não aparece com tamanho, posição e nem idade iguais porque, devido à lente, a luz percorreu diferentes distâncias até alcançar o telescópio.

Detalhe com as diferentes imagens da galáxia, capturadas pelo James Webb (Imagem: Reprodução/ESA/Webb, NASA & CSA, P. Kelly)
Detalhe com as diferentes imagens da galáxia, capturadas pelo James Webb (Imagem: Reprodução/ESA/Webb, NASA & CSA, P. Kelly)

Assim, a luz que percorreu o caminho mais longo mostra a galáxia de fundo com maior idade, quando a supernova ainda estava ocorrendo. Já a imagem do segundo maior caminho mostra a galáxia apenas 320 dias depois; por fim, a última mostra a luz que seguiu pela menor distância, exibindo a galáxia apenas mil dias após a primeira foto.

Os astrônomos haviam descoberto esta supernova através de observações do telescópio Hubble, e suspeitaram se tratar de uma supernova antiga, do tipo Ia. Já as novas observações foram realizadas pelo instrumento Near-InfraRed Camera (NIRSpec), do James Webb.

Fonte: Canaltech

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