Leilão da Sotheby’s no metaverso arrecada R$ 100 milhões
(Photo by Alexi Rosenfeld/Getty Images)
Primeiro leilão da Sotheby's com NFTs movimentou mais de R$100 milhões
A obra mais cara foi arrematada por R$ 19 milhões
Mais de 1.500 lances foram feitos até terça-feira (26)
O primeiro leilão da Sotheby’s no metaverso arrecadou nada menos que R$ 100 milhões. Até esta terça-feira (26), data de encerramento do evento, foram mais de 1.500 lances nas 53 obras disponibilizadas, todas em NFTs (tokens não-fungíveis). As informações são da Exame.
Essa foi a estreia da consagrada casa de leilões no mercado de artigos raros digitais. A coleção estreante foi a “Natively Digital 1.2: The Collectors", que contou com obras de 19 colecionadores.
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Três delas, aliás, bateram recorde de preços. A mais desejada foi a Ape #8817, vendida por R$ 19 milhões (US$ 3,4 milhões), uma das NFTs mais raras da coleção de macacos entediados. A segunda no ranking foi o PEPENOPOULOS, arrematado por R$ 20 milhões (US$ 3,6 milhões). Encerrando o trio de ouro, está o Self Portrait #1, que saiu por R$ 15 milhões (US$ 2,7 milhões)
Atualmente, o mercado de NFTs movimenta cifras bilionárias todos os meses, sendo que somente entre julho e setembro foram mais de R$ 60 bilhões, de acordo com o DappRadar.
Mas o que é o metaverso?
A expressão, que ganhou popularidade nos últimos tempos e enquadra-se dentro dos planos de Mark Zuckerberg, dono do Facebook, indica uma espécie de mundo virtual que tenta imitar a realidade.
Imagine um mundo virtual imersivo, no qual as pessoas poderão passar tempo juntas. A princípio, essa descrição remete a jogos digitais como Second Life ou Minecraft. A grande diferença é que esses mundos são isolados, uma pessoa não pode passar do Minecraft para o Second Life e vice-versa. No metaverso, qualquer um poderá se mover livremente pelos universos virtuais.
Inclusive, a realidade virtual já é vista como promissora por grandes empresários, como Jensen Hang, presidente da Nvidia, que está convencido de que “o metaverso será uma nova economia muito maior do que a nossa atual economia”.