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Leilão da Sotheby’s no metaverso arrecada R$ 100 milhões

NEW YORK, NEW YORK - MAY 12: CryptoPunk digital art non-fungible token (NFT) displayed on a digital billboard in Times Square on May 12, 2021 in New York City. The image is part of SaveArtSpace's
CryptoPunk, uma famosa NFT, exibida em um outdoor digital em Nova York. O leilão da Sotheby's contou com CryptoPunks no acervo

(Photo by Alexi Rosenfeld/Getty Images)

  • Primeiro leilão da Sotheby's com NFTs movimentou mais de R$100 milhões

  • A obra mais cara foi arrematada por R$ 19 milhões

  • Mais de 1.500 lances foram feitos até terça-feira (26)

O primeiro leilão da Sotheby’s no metaverso arrecadou nada menos que R$ 100 milhões. Até esta terça-feira (26), data de encerramento do evento, foram mais de 1.500 lances nas 53 obras disponibilizadas, todas em NFTs (tokens não-fungíveis). As informações são da Exame.

Essa foi a estreia da consagrada casa de leilões no mercado de artigos raros digitais. A coleção estreante foi a “Natively Digital 1.2: The Collectors", que contou com obras de 19 colecionadores.

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Três delas, aliás, bateram recorde de preços. A mais desejada foi a Ape #8817, vendida por R$ 19 milhões (US$ 3,4 milhões), uma das NFTs mais raras da coleção de macacos entediados. A segunda no ranking foi o PEPENOPOULOS, arrematado por R$ 20 milhões (US$ 3,6 milhões). Encerrando o trio de ouro, está o Self Portrait #1, que saiu por R$ 15 milhões (US$ 2,7 milhões)

Atualmente, o mercado de NFTs movimenta cifras bilionárias todos os meses, sendo que somente entre julho e setembro foram mais de R$ 60 bilhões, de acordo com o DappRadar.

Mas o que é o metaverso?

A expressão, que ganhou popularidade nos últimos tempos e enquadra-se dentro dos planos de Mark Zuckerberg, dono do Facebook, indica uma espécie de mundo virtual que tenta imitar a realidade.

Imagine um mundo virtual imersivo, no qual as pessoas poderão passar tempo juntas. A princípio, essa descrição remete a jogos digitais como Second Life ou Minecraft. A grande diferença é que esses mundos são isolados, uma pessoa não pode passar do Minecraft para o Second Life e vice-versa. No metaverso, qualquer um poderá se mover livremente pelos universos virtuais.

Inclusive, a realidade virtual já é vista como promissora por grandes empresários, como Jensen Hang, presidente da Nvidia, que está convencido de que “o metaverso será uma nova economia muito maior do que a nossa atual economia”.