Justiça determina prisão provisória de três agressores de sobrinho-neto de Brigitte Macron

AFP/File

Três homens suspeitos de agredir o sobrinho-neto da primeira-dama francesa, Brigitte Macron, serão julgados em 5 de junho, depois que seu comparecimento imediato diante da Justiça foi adiado, nesta quarta-feira (17), a pedido dos advogados de defesa. Os três suspeitos, de 20, 22 e 34 anos, serão julgados por violência em grupo e ficarão em regime de prisão provisória até a data da audiência. Uma adolescente de 16 anos será apresentada a um juiz de menores.

O sobrinho-neto da primeira-dama francesa, Jean-Baptiste Trogneux, de 30 anos, foi atacado na segunda-feira (15) por um grupo que tinha participado de um "panelaço" contra a reforma das aposentadorias, durante uma entrevista do presidente Emmanuel Macron transmitida pelo canal de televisão TF1.

O sobrinho-neto de Macron foi agredido no centro de Amiens (norte), quando fechava a chocolataria familiar que ele dirige há quatro anos e meio na cidade. Os agressores o atingiram na cabeça, nos braços e nas pernas, insultando "o presidente, sua esposa e nossa família", descreveu o pai dele, Jean-Alexandre Trogneux, sobrinho de Brigitte. Imediatamente após a agressão, a polícia deteve oito pessoas; quatro delas foram liberadas depois de prestar depoimento na delegacia local.

Os três réus já haviam sido condenados no passado por violência e agressão. O mais jovem, Florian C., é um trabalhador incapacitado por causa de seu analfabetismo; o mais velho, Yoan L., está sob curatela. "Em 15 segundos, percebemos que é preciso fazer uma avaliação psiquiátrica", disse a advogada Ibrahima Ndiaye, que defende Yoan L.

'Covardia e estupidez'


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