Janeiro Branco | Níveis baixos de testosterona causam depressão?
Neste mês, celebramos a campanha do Janeiro Branco, em que se levanta a conscientização sobre a saúde mental. A depressão é uma das principais condições emocionais que abala parte da população, e quanto mais pudermos entender as possíveis causas, melhor. Uma dessas possibilidades, levantada por alguns artigos científicos, é o baixo nível de testosterona.
Depressão pode ter relação com alterações em células imunológicas
Pessoas com depressão não são mais realistas, como se pensava anteriormente
Segundo um estudo publicado na revista Psychosomatics, os níveis de testosterona tendem a diminuir normalmente à medida que se envelhece, mas também podem flutuar por vários motivos, e essas mudanças podem afetar o humor de maneiras diferentes. As causas podem incluir estresse, falta de sono, mudanças na dieta, envelhecimento e aumento ou diminuição da atividade física.
O que é testosterona
Antes de tudo, é preciso entender melhor sobre o que é a testosterona. Basicamente, é um andrógeno (hormônio masculino) produzido preferencialmente nos testículos e responsável pela diferenciação sexual (características próprias ao sexo).
Isso significa que é ela quem desperta o instinto da reprodução da espécie e promove o desejo sexual, e sua deficiência está relacionada a diminuição do libido e dificuldade na ereção. O hormônio em questão contribui para funções corporais que incluem força muscular, densidade óssea, distribuição de gordura corporal e produção de esperma.
Baixa testosterona gera depressão?
Segundo o médico urologista, ter taxas baixas de testosterona pode ocasionar mudanças no humor e comportamento, podendo precipitar a depressão em pessoas que já sejam propensas. O especialista explica que a depressão e suas consequências nos hábitos cotidianos e alimentares podem mudar uma série de hormônios e substâncias no nosso organismo, inclusive a testosterona. Porém, poucos terão uma redução em nível patológico. Vale entender, inclusive, que a depressão não é tratada com testosterona, mas sim com antidepressivos.
O profissional da saúde esclarece que muitos sintomas de depressão são parecidos com os da deficiência androgênica, como cansaço, fadiga, perda de libido, ganho de peso e desânimo para atividades habituais. A diferença é encontrada, normalmente, em exames clínicos e laboratoriais.
Dr. Heleno afirma que a saúde mental poderá ser beneficiada com a terapia de reposição de testosterona, nos casos em que a doença mental estiver associada a duas ou mais medições laboratoriais de testosterona abaixo da normalidade. Por fim, a recomendação é manter uma vida sexual ativa para manter o bem-estar e ajudar na saúde, seja ela física ou mental.
Fonte: Canaltech
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