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James Webb descobriu "sem querer" asteroide do tamanho do Coliseu

O telescópio James Webb identificou um asteroide com diâmetro estimado entre 100 e 200 metros, que pode ser um dos menores objetos já descobertos no Cinturão de Asteroides e o menor observado pelo Webb até o momento. A detecção é resultado de um projeto de uma equipe internacional de astrônomos, que trabalhou com dados da calibração do instrumento Mid-InfraRed Instrument (MIRI), do observatório.

Na verdade, as observações que revelaram a rocha espacial não tinham o objetivo de identificar novos asteroides. Elas foram obtidas como imagens de calibração do asteroide (10920) 1998 BC1, localizado no Cinturão de Asteroides entre Marte e Júpiter — este asteroide, especificamente, foi descoberto em 1998, mas a equipe de calibração considerou que houve falhas nas observações devido a aspectos técnicos.

O asteroide 10920 pode ser o menor objeto já observado no Cinturão de Asteroides (Imagem: Reprodução/N. Bartmann, ESO/M. Kornmesser, S. Brunier, N. Risinger)
O asteroide 10920 pode ser o menor objeto já observado no Cinturão de Asteroides (Imagem: Reprodução/N. Bartmann, ESO/M. Kornmesser, S. Brunier, N. Risinger)

Mesmo assim, a equipe conseguiu usar os dados do asteroide 10920 para testar uma nova técnica de determinação de órbita e estimativa do tamanho dos objetos desejados. O método foi validado com as observações do MIRI que, por acaso, revelaram também outro pequeno asteroide ali: ele tem tamanho parecido com o do Coliseu, sua órbita é de baixa inclinação e fica na região interna do Cinturão.

“Nossos resultados mostram que até observações ‘fracassadas’ do Webb podem ser cientificamente úteis, se você tiver a mentalidade certa e um pouco de sorte”, disse Thomas Müller, astrônomo do Instituto Max Planck. Entretanto, ainda são necessários mais dados de posição em relação às estrelas ao fundo para confirmar que, de fato, o asteroide descoberto é novo.

Se for confirmado, o objeto poderá trazer implicações significativas para o que se sabe da formação e evolução do Sistema Solar. Além disso, os resultados sugerem também que o Webb pode contribuir — mesmo que acidentalmente — para a detecção de novos asteroides.

O artigo que descreve as descobertas foi publicado na revista Astronomy & Astrophysics.

Fonte: Canaltech

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