Item da lista de material escolar pode variar 381%
Pesquisa foi feita no começo de dezembro em oito sites diferentes e consultou 19 itens;
Variação no preço do material escolar fica acima da prévia da inflação;
O Procon-SP dá dicas de como economizar nas compras para o ano letivo.
Se lembra da massinha de modelar? Uma pasta colorida que as crianças usam para formar desenhos e pequenos objetos? Quanto foi a última massinha que você pagou?
Não se lembra? Então fique atento, pois uma caixa de massa de modelar de seis cores da Abelhinhas Soft, da Acrilex, pode variar entre R$ 2,70 a R$ 12,99, uma oscilação de 381%.
Leia também:
Itaipu abastece 36 milhões de residências com energia elétrica em 2021
Mais de 51 milhões de brasileiros já usam a CLT digital; veja como baixar
Operadoras são proibidas de cobrar taxas para uso de WhatsApp e Telegram
A pesquisa de preços foi feita pelo Procon-SP (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo) em oito sites Amazon, Americanas, Gimba, Kalunga, Lepok, Livrarias Curitiba, Magazine Luiza e Papelaria Universitária; entre 7 e 10 de dezembro de 2021 mostra a diferença dos itens da lista de material escolar.
O levantamento considerou apenas produtos presentes em pelo menos três dos sites pesquisados. Foram pesquisados os preços do apontador, borracha, caderno, canetas esferográficas e hidrográficas, colas em bastão e líquida, giz de cera, estojo de lápis de cor, lápis preto, lapiseira, marca texto, massa de modelar, papel sulfite, refil para fichário, régua, tesoura escolar e tinta para pintura a dedo.
O levantamento pode ser acessado no site do Procon SP.
Quando comparado com os preços pesquisados no final de 2020 os itens subiram 15,96% em média, de acordo com o órgão paulista. O valor fica acima do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), estimativa prévia da inflação, calculada em 10,42%.
Como economizar?
O Procon-SP indica pesquisar em diferentes sites o mesmo produto. Lembre-se dos materiais sobressalentes do último ano escolar. Considere juntar um grupo de pessoas para comprar em maior volume e negociar um desconto.
O órgão de defesa do consumir reitera a proibição de produtos de uso coletivo como papel higiénico e produtos de limpeza, por exemplo, na lista de material escolar.
Com informações da Agência Brasil e Uol.