A Meta suspendeu o desenvolvimento de ferramentas com NFT (tokens não fungíveis) no Facebook e no Instagram, anunciou o Chefe de Comércio e Tecnologias Financeiras, Stephane Kasriel, nesta segunda-feira (13). A decisão acontece para redirecionar o foco da companhia em "outras formas de apoiar criadores, pessoas e empresas".

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"Algumas novidades de produtos [da Meta]: em toda a empresa, estamos analisando de perto o que priorizamos para aumentar nosso foco. Estamos suspendendo o desenvolvimento de ferramentas com colecionáveis digitais (NFTs) por enquanto para focar em outras formas de apoiar criadores, pessoas e empresas", disse o executivo no Twitter.

De acordo com Kasriel, a empresa "aprendeu muito" com a implementação do suporte aos colecionáveis em suas plataformas. A Meta usará o conhecimento adquirido para "continuar apoiando criadores, pessoas e negócios" nas redes sociais, "hoje e no metaverso", ressaltou o executivo.

"Deixe-me ser claro: criar oportunidades para criadores e empresas se conectarem com seus fãs e gerar receita continua sendo uma prioridade, e vamos nos concentrar em áreas em que podemos causar impacto em grande escala, como mensagens e operações de monetização para Reels", pontuou na thread.

O anúncio do executivo foi bastante genérico, então é impossível dizer quais planos com ferramentas baseadas em NFTs serão deixados para trás. Além disso, Kasriel não menciona quais projetos serão mantidos, nem mesmo se o suporte aos colecionáveis no feed do Instagram continuará funcionando.

2023: o ano da eficiência

O anúncio da mudança de estratégia com NFTs acontece quase um ano após a apresentação em que o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou o suporte aos colecionáveis digitais.

Não está claro o motivo da suspensão das iniciativas com os tokens descentralizados, mas a baixa adesão pode ter sido uma das razões. Até agora, não foram divulgadas informações acerca dos projetos nos sites oficiais da companhia.

Contudo, não é uma surpresa que ferramentas pouco relevantes estejam voltando para a gaveta da Meta em 2023. No último relatório financeiro, a companhia ressaltou que viveria "o ano da eficiência", com Zuckerberg ressaltando que "algumas áreas crescerão muito rapidamente", enquanto outras serão investimentos de mais longo prazo.

Fonte: Canaltech

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