INSS: veja o que fazer caso o benefício seja negado
O número de rejeições aumentou durante o governo de Jair Bolsonaro;
A fila de espera pela solicitação costuma levar 115 dias;
É possível recorrer da decisão do instituto de diferentes formas.
Mais de 1,14 milhão de solicitações de benefícios para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram indeferidas no primeiro trimestre deste ano. O número representa praticamente metade dos requerimentos realizados no período.
Não basta esperar longos meses para ter o pedido em análise, também existe o risco de ter o requerimento negado pelo INSS. Depois de aguardar por 115 dias, em média, é possível que o cidadão não consiga conquistar o direito ao pagamento.
O 27º Boletim Estatístico da Previdência Social (BEPS) ainda aponta que de 2012 a 2018, a autarquia negava, em média, 3,4 milhões de benefícios por ano em todo o Brasil. Contudo, desde 2019, os indeferimentos de cada ano aumentaram para 4,4 milhões.
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Caso o benefício seja negado, existem três caminhos para recorrer da decisão. O candidato pode pode entrar com ação judicial ou encaminhar um novo pedido administrativo. Também é possível contestar pelo próprio INSS.
Uma das justificativas para o aumento das negativas durante o período do governo de Jair Bolsonaro é a falta de estrutura do instituto, que pode resultar análises sem os cuidados necessários.
De acordo com o INSS, os documentos básicos necessários para realizar o recurso para pedir revisão são: documentos pessoais; listagem dos motivos, de acordo com a legislação, pelos quais a pessoa discorda da decisão e outros documentos que o cidadão queira adicionar.
Caso a pessoa queira realizar um novo pedido, é importante analisar os motivos da negativa e apresentar um novo requerimento com as pendências regularizadas, além de ter reunido toda a documentação necessária. Dessa forma, aumentam as chances de finalmente conseguir receber o dinheiro previdenciário.