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Inflação acelera para 0,84% em fevereiro com reajustes de educação

*ARQUIVO* São Paulo, SP, 21-02-2019: Cédulas de real. Papel Moeda. Dinheiro. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)
*ARQUIVO* São Paulo, SP, 21-02-2019: Cédulas de real. Papel Moeda. Dinheiro. (Foto: Gabriel Cabral/Folhapress)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O índice oficial de inflação do Brasil acelerou para 0,84% em fevereiro com a pressão de reajustes na área de educação.

O resultado do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) foi divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam inflação de 0,78% em fevereiro. O IPCA havia subido 0,53% na divulgação anterior.

Com os novos dados, o índice passou a acumular alta de 5,60% em 12 meses. O avanço era de 5,77% até janeiro.

O IPCA acumulado está acima da meta de inflação perseguida pelo BC (Banco Central) para 2023. O centro da meta é de 3,25% neste ano. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais (4,75%) ou para menos (1,75%).

A atuação do BC virou alvo de críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste início de governo. O motivo foi o patamar dos juros no país.

Para tentar conter a inflação, o BC vem deixando a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. Ao esfriar a demanda por bens e serviços, a medida busca frear os preços e ancorar as expectativas para o IPCA.

O efeito colateral é a perda de fôlego da atividade econômica, porque o custo do crédito fica mais alto para empresas e consumidores.

Essa desaceleração já apareceu nos dados do PIB (Produto Interno Bruto) do quarto trimestre de 2022, antes da posse de Lula.

Na mediana, o mercado financeiro prevê IPCA de 5,90% no acumulado até dezembro de 2023, conforme a edição mais recente do boletim Focus. A pesquisa foi divulgada pelo BC na segunda-feira (6).

Se a estimativa de 5,90% for confirmada, este será o terceiro ano consecutivo de estouro da meta de inflação no país.

Lula já defendeu uma flexibilização na meta com a expectativa de abrir espaço para o corte dos juros. Parte dos economistas, contudo, entende que o efeito concreto seria o oposto, por ampliar as incertezas.

Analistas projetam que um dos impactos sobre o IPCA de março virá do retorno parcial da cobrança de tributos federais sobre gasolina e etanol. A medida entrou em vigor no início deste mês.