Mercado fechado
  • BOVESPA

    98.829,27
    +902,93 (+0,92%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    52.771,12
    -56,81 (-0,11%)
     
  • PETROLEO CRU

    69,20
    -0,76 (-1,09%)
     
  • OURO

    1.981,00
    -14,90 (-0,75%)
     
  • Bitcoin USD

    27.589,17
    -670,96 (-2,37%)
     
  • CMC Crypto 200

    597,33
    -21,06 (-3,41%)
     
  • S&P500

    3.970,99
    +22,27 (+0,56%)
     
  • DOW JONES

    32.237,53
    +132,28 (+0,41%)
     
  • FTSE

    7.405,45
    -94,15 (-1,26%)
     
  • HANG SENG

    19.915,68
    -133,96 (-0,67%)
     
  • NIKKEI

    27.385,25
    -34,36 (-0,13%)
     
  • NASDAQ

    12.922,75
    +68,75 (+0,53%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,6520
    -0,0780 (-1,36%)
     

Imposto momentâneo sobre exportação de petróleo é para fechar as contas, diz secretário

***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 01.03.2023 - O secretário de reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)
***ARQUIVO***BRASÍLIA, DF, 01.03.2023 - O secretário de reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress)

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A criação de um imposto sobre as exportações de petróleo bruto tem caráter momentâneo e foi feita "para fechar a conta" da reoneração parcial de combustíveis, disse nesta sexta-feira (3) o secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy.

A medida, válida por quatro meses, recebeu críticas de setores produtivos nos últimos dias.

Além de reforçar o caráter momentâneo do imposto sobre petróleo, Appy também defendeu a aprovação da reforma tributária como forma de gerar benefícios perenes para a produção das empresas brasileiras, inclusive nas exportações.

A reforma tributária tem um efeito muito positivo de redução do custo das exportações brasileiras. A questão do imposto das exportações de petróleo é uma medida temporária, de quatro meses, com fins fiscais para poder fechar a conta nesse processo de reoneração dos combustíveis", afirmou o secretário.

"São coisas totalmente diferentes. Do ponto de vista estrutural, a reforma tributária tem um efeito claramente positivo sobre a competitividade da produção nacional de todos os setores", acrescentou.

As declarações de Appy ocorreram durante uma conferência do 7º encontro do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste). O evento reúne no Rio de Janeiro governadores dos estados do Sul e do Sudeste, além de outras autoridades.

O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu instituir uma taxa de 9,2% sobre as exportações de petróleo bruto. A medida tem duração de quatro meses a partir de 1º de março.

A cobrança foi anunciada nesta semana pelos ministros da Fazenda, Fernando Haddad (PT), e de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), como uma forma de compensar a perda de arrecadação do governo com a reoneração apenas parcial de tributos federais sobre gasolina e etanol.

Em seu discurso nesta sexta, Appy disse que o atual sistema tributário deixa o Brasil "mais pobre". Nesse sentido, o secretário citou problemas como a "complexidade" e "cumulatividade" dos impostos.

Para Appy, as condições em vigor abrem uma janela para litígios e insegurança jurídica, o que afeta a produção local. "O sistema tributário atual está impedindo o Brasil de crescer", afirmou.