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Ibovespa avança em dia de noticiário corporativo intenso e expectativa por decisão sobre combustíveis

Bolsa de Valores B3

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançava nesta terça-feira, em meio a um ambiente favorável a ativos de risco no exterior, com Petrobras novamente entre os principais suportes, enquanto agentes financeiros continuam no aguardo de decisão final envolvendo a reoneração dos combustíveis no país.

O último pregão de fevereiro também era marcado por noticiário corporativo intenso, incluindo resultado do varejista GPA e da elétrica EDP Brasil, além de anúncio de investimentos da Weg , dados de produção da Braskem e eventual desinvestimento da BRF.

Às 11:16, o Ibovespa subia 0,69 %, a 106.437,97 pontos, mas acumulava até o momento queda de mais de 6% em fevereiro. O volume financeiro somava 3,5 bilhões de reais.

Um dia após o Ministério da Fazenda confirmar a volta de tributos federais para os combustíveis, governo e Petrobras agora negociam compensação para a reoneração, que deve ter um efeito de alta na inflação, em um momento de piora nas projeções para os preços no mercado.

A possibilidade da Petrobras aproveitar uma margem aberta pela conjuntura e reduzir os preços dos combustíveis esteve na pauta de reunião na sede da petroleira, na segunda-feira, com participação de representante do governo, segundo afirmaram à Reuters duas fontes a par do encontro.

"Esta é mais uma sessão em que investidores deverão monitorar as discussões sobre a volta da cobrança dos impostos federais sobre combustíveis", afirmou a equipe da Ágora Investimentos, em relatório a clientes.

No exterior, os futuros acionários de Wall Street apontavam uma abertura positiva em Nova York, em meio aos últimos ajustes para o fechamento do mês, marcado por uma reavaliação nas previsões para o ciclo de alta de juros pelo Federal Reserve. Os preços do petróleo também tinham um pregão de alta.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN avançava 2,41%, a 26,78 reais, tendo ainda como pano de fundo expectativas relacionadas ao balanço da companhia, previsto para a quarta-feira. As atenções estarão voltadas particularmente para divulgações atreladas ao dividendo da estatal. Na noite da véspera, o Ministério de Minas e Energia divulgou a relação de indicados da União para compor o conselho de administração, que será eleito na próxima assembleia de acionistas.

- BRF ON subia 1,39%, a 6,56 reais, após a companhia de alimentos divulgar que contratou o Banco Santander para ser seu assessor financeiro visando a alienação de sua operação de "pet food". A empresa acrescentou que o processo está em estágio inicial, "com conversas preliminares com potenciais interessados".

- GPA ON

- CARREFOUR BRASIL ON cedia 1,9%, a 13,96 reais, após anúncio de que o vice-presidente financeiro David Murciano decidiu renunciar ao cargo, com efeito a partir de 1º de março. A companhia, também dona do atacarejo Atacadão, informou que Murciano citou que pretende "retornar para sua família na Europa".

- SÃO MARTINHO ON avançava 2,49%, a 27,97 reais, no segundo pregão seguido de alta em meio a expectativas atreladas à reoneração de combustíveis, com um esperada alíquota menor para biocombustíves.

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizava-se 0,87%, a 25,56 reais, e BRADESCO PN subia 0,84%, a 13,28reais, após quedas relevantes nos últimos dois pregões, quando ambos recuaram mais de 4% cada.

- VALE ON tinha variação positiva de 0,12%, a 85,14 reais. Os contratos futuros de minério de ferro nas bolsas de Dalian e Cingapura mostraram tendências divergentes nesta terça-feira devido a uma perspectiva mista do mercado de curto prazo, com os preços em Dalian em baixa pela quinta sessão consecutiva, enquanto em Cingapura fechou no azul.

- WEG ON subia 0,88%, 39,14 reais, após anunciar na noite da véspera que investirá 100 milhões de reais até 2024 para expandir a produção de sistemas de baterias de lítio no Brasil, em movimento que envolve uma nova fábrica em Santa Catarina e visa a crescente demanda por veículos elétricos.

- BRASKEM PNA mostrava acréscimo de 0,1%, a 19,88 reais. A petroquímica registrou recuo de 1% no volume de vendas de resinas no mercado brasileiro no quatro trimestre de 2022 contra igual período do ano anterior, para 861 mil toneladas, segundo prévia operacional.

- EDP BRASIL ON valorizava-se 0,71%, a 19,78 reais, mesmo após prejuízo líquido de 396,9 milhões de reais no quarto trimestre de 2022, com impacto principalmente de uma baixa contábil relacionada à usina termelétrica de Pecém. A elétrica já havia anunciado no final de janeiro um "impairment" de 1,2 bilhão de reais no ativo. O Ebitda da elétrica, por sua vez, subiu 22%.