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Ibovespa sobe à espera de arcabouço fiscal; Azul decola 38%

Avião da Azul no Aeroporto Internacional de Guarulhos

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa avançou nesta segunda-feira, buscando recuperar terreno após duas semanas de queda, diante do impulso de bancos e empresas aéreas e do foco dos investidores na aguardada divulgação do novo arcabouço fiscal do país.

A Azul disparou 38% após anunciar reestruturação de passivos com empresas de leasing e publicar resultado do quarto trimestre.

Do lado negativo, os setores de siderurgia e mineração limitaram os ganhos, com queda do minério de ferro e perspectiva mais negativa para a economia da China, uma grande consumidora de commodities, incluindo aço.

O Ibovespa subiu 0,80%, a 104.700,32 pontos, tendo revertido queda de até 0,67% pela manhã. O volume financeiro somou 22,2 bilhões de reais.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta tarde que a pasta fechou sua contribuição sobre o desenho do novo arcabouço fiscal do país e que agora vai tratar do assunto com a área econômica, antes de apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"É um movimento muito esperado pelo mercado", disse Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa, sobre o anúncio da nova regra fiscal a ser proposta pelo governo.

Serra afirmou que os investidores, em geral, não esperam uma regra que vá "animá-los", mas que parte dos agentes financeiros está se posicionando para caso a proposta de novo arcabouço fiscal agrade o mercado mais do que o esperado.

"Acho que o mercado está muito leve, muito gestor já retirou o risco, acho que teve muito gestor adicionando uma posição pelo menos mais neutra em bolsa", acrescentou.

No exterior, os principais índices em Wall Street, que abriram em alta, perderam força durante o pregão e fecharam próximos da estabilidade. Investidores estão de olho em dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos e declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, mais tarde nesta semana.

DESTAQUES

- AZUL PN disparou 37,98%, a 9,99 reais, tendo atingido 11,49 reais na máxima do dia, após acordo com arrendadores de aeronaves que deve permitir que seu fluxo de caixa seja positivo em 2024 e além. Ao mesmo tempo, a empresa projeta uma "redução significativa" no investimento em 2023 e nos anos seguintes. A companhia aérea também reportou resultado trimestral, com prejuízo líquido ajustado do quarto trimestre maior na comparação anual, mas alta do Ebitda e perspectiva de desempenho melhor à frente. A Azul poderá utilizar seu programa de fidelidade de clientes para levantar capital adicional, disseram executivos da empresa.

- GOL PN saltou 23,78%, a 6,35 reais, na esteira da rival e após a holding Abra, anunciada em maio do ano passado para reunir as operações da Gol com a Avianca, fechar o investimento que fará na área brasileira por meio de uma série de operações, incluindo 451 milhões de dólares em dinheiro, segundo divulgado na sexta-feira. O último pregão da semana passada também trouxe dados mostrando crescimento da demanda dos voos da Gol em fevereiro.

- CVC ON ganhou 19,29%, a 3,34 reais, em dia positivo para o setor de turismo e após a coluna de Lauro Jardim, no O Globo, dizer que a empresa anunciará nos próximos dias uma reestruturação de sua dívida de curto prazo.

- VALE ON recuou 3,53%, a 86,15 reais, após a queda dos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou as negociações diurnas com queda de 2,13%. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) divulgou que sua unidade de monitoramento de preços se reuniu com especialistas que disseram que o aumento dos preços foi impulsionado por especulação e sugeriram que autoridades fortalecessem a supervisão do mercado. Além disso, a China divulgou uma perspectiva de crescimento econômico menor do que a esperada para o ano.

- BRADESCO PN avançou 3,34%, a 13,29 reais, e ITAÚ UNIBANCO PN teve acréscimo de 2,27%, a 24,76 reais.

- PETROBRAS PN avançou 1,01%, a 25,96 reais, após leve alta do petróleo Brent no exterior e conforme agentes financeiros continuam avaliando os potenciais mudanças nas estratégias da petrolífera estatal. No setor, 3R PETROLEUM ON subiu 0,4% e PRIO ON caiu 0,23%.

(Por André Romani; Edição de Pedro Fonseca e Fabrício de Castro)