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Ibovespa recua pressionado por Vale; Azul e Gol disparam

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa passava ao território negativo segunda-feira, pressionado pelo declínio das ações da Vale na esteira da queda dos preços do minério de ferro na China, enquanto os papéis da Azul disparavam após acordo com empresas de leasing, além do balanço da companhia aérea.

Às 11:17, o Ibovespa caía 0,37%, a 103.481,51 pontos. Mais cedo, chegou a subir a 104.182,75 pontos. O volume financeiro somava 3 bilhões de reais.

Investidores também aguarda mais sinalizações sobre a nova regra fiscal, conforme destacou a equipe da Tullet Prebon Brasil em comentário a clientes.

Na última quinta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que os trabalhos de sua pasta relacionados ao novo arcabouço fiscal deveriam ser concluídos naquela semana e depois compartilhados com o restante da equipe econômica e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A bolsa paulista também tinha como pano de fundo um viés mais negativo em praças acionárias no exterior.

"A perspectiva para a atividade global dos próximos trimestres segue desafiadora, diante da persistência das pressões inflacionárias", destacaram economistas do Bradesco, acrescentando que dirigentes do Federal Reserve e do Banco Central Europeu continuam sinalizando uma política monetária contracionista por bastante tempo.

Em relatório a clientes, eles também chamaram a atenção como fator que corroborava a aversão fala do primeiro-ministro da China, que indicou meta de crescimento de 5% para a economia do país. No ano passado, o PIB chinês cresceu 3%, mas a meta oficial era de 5,5%.

DESTAQUES

- VALE ON recuava 2,07%, a 87,45 reais, em meio à queda dos futuros do minério de ferro na Ásia. O contrato mais negociado na Dalian Commodity Exchange (DCE) da China encerrou as negociações diurnas com queda de 2,13%. A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) divulgou que sua unidade de monitoramento de preços se reuniu com especialistas que disseram que o aumento dos preços foi impulsionado por especulação e sugeriram que autoridades fortalecessem a supervisão do mercado.

- AZUL PN disparava 19,48%, a 8,65 reais, após acordo com arrendadores de aeronaves que deve permitir que seu fluxo de caixa seja positivo em 2024 e além, ao mesmo tempo em que projeta uma "redução significativa" no investimento em 2023 e nos anos seguintes. A companhia aérea também reportou resultado trimestral, com prejuízo líquido ajustado do quarto trimestre maior na comparação anual, mas alta do Ebitda e perspectiva de desempenho melhor à frente.

- GOL PN saltava 13,06%, a 5,8 reais, após a holding Abra, anunciada em maio do ano passado para reunir as operações da Gol com a Avianca, fechar o investimento que fará na área brasileira por meio de uma série de operações, incluindo 451 milhões de dólares em dinheiro, segundo divulgado na sexta-feira. O último pregão da semana passada também trouxe dados mostrando crescimento da demanda dos voos da Gol em fevereiro.

- PETROBRAS PN cedia 0,89%, a 25,47 reais, conforme agentes financeiros continuam avaliando os potenciais mudanças nas estratégias da petrolífera estatal. O começo da semana também era marcado pela queda dos preços do petróleo no exterior, com o Brent, usado como referência pela Petrobras, em baixa de 1,17%, a 84,83 dólares o barril. No setor, PRIO ON caía 2,45% e 3R PETROLEUM ON recuava 1,83%.

- B3 ON tinha elevação de 1,62%, a 10,69 reais, em meio a ajustes, conforme busca se recuperar do tombo de mais de 18% acumulado em fevereiro.

- ALPARGATAS PN perdia 4,26%, a 8,76 reais, renovando mínimas desde setembro de 2018. Analistas do Bradesco BBI cortaram o preço-alvo das ações de 16 para 11 reais e reiteraram recomendação "neutra", ainda enxergando os volumes domésticos fracos e o cenário internacional difícil como principais obstáculos para a aceleração das receitas no curto prazo.

- BRADESCO PN avançava 0,86%, a 12,97 reais, e ITAÚ UNIBANCO PN tinha acréscimo de 0,08%, a 24,23 reais.