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Ibovespa mostra cautela antes de Powell e à espera de nova regra fiscal

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa hesitava nesta terça-feira, com agentes financeiros no aguardo de discurso do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, enquanto no Brasil o foco segue voltado para o novo arcabouço fiscal do país.

Às 11:25, o Ibovespa subia 0,04%, a 104.740,47 pontos. O volume financeiro somava 3 bilhões de reais.

De acordo com Ipek Ozkardeskaya, analista sênior no Swissquote Bank, "todos os olhos e ouvidos" estão voltados para a fala de Powell no Congresso norte-americano, e para o que ele pensa sobre o último conjunto de dados econômicos.

A fala do chair do banco central norte-americano está prevista para começar às 12h (horário de Brasília).

No Brasil, reunião entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, sobre a nova regra fiscal, ocupa atenções, após Haddad afirmar que sua pasta fechou sua contribuição para o novo arcabouço.

"A principal expectativa do mercado para o mês de março está na apresentação do novo arcabouço de regras fiscais", afirmou a economista-chefe do banco Inter, Rafaela Vitória, em relatório a clientes.

Vitória acrescentou que as novas regras podem reduzir o risco do crescimento do déficit primário e consequentemente do crescimento da dívida/PIB. "Com redução da incerteza no cenário, o mercado pode ter reação positiva à proposta", avalia.

DESTAQUES

- PETROBRAS PN recuava 1,27%, a 25,63 reais, após a petrolífera e a norueguesa Equinor anunciarem que vão estudar possibilidade de instalar um parque eólico em alto mar com capacidade de produção de energia equivalente a uma usina Itaipu. O projeto ficará em fase de estudos até 2028 e, se confirmado, seria composto por sete plantas eólicas com uma capacidade total de 14,5 gigawatts (GW). A negociações das ações da da Petrobras também tinha como pano de fundo a fraqueza dos preços do petróleo no mercado externo.

- VALE ON avançava 0,72%, a 86,77 reais, endossada pela alta dos futuros do minério de ferro nas bolsas de Dalian, na China, e em Cingapura, com o clima mais quente aumentando as expectativas de uma recuperação na demanda por aço e o mercado se concentrando na melhora dos fundamentos do consumo.

- QUALICORP ON tinha alta de 4,39%, a 4,52 reais, dando continuidade aos ajustes da quinta-feira, quando renovou mínima intradia histórica, a 4,18 reais. No setor de saúde, HAPVIDA ON caía 5,88%, a 2,56 reais, com analistas chamando atenção para dados da Agência Nacional de Saúde (ANS), que mostraram queda de mais de 40 mil vidas em janeiro da Hapvida, pior desempenho do setor.

- AZUL PN recuava 1,1%, a 9,88 reais, após fechar com um salto de quase 40% na véspera, na esteira de acordo com a maior parte dos arrendadores de aeronaves da empresa, o que vai liberar capital suficiente para companhia não ter mais uma previsão de falta de caixa da ordem de 3 bilhões de reais este ano. GOL PN tinha acréscimo de 0,16%. A empresa disparou quase 24% na segunda-feira, após a holding Abra, que reúne as operações de Gol e Avianca, fechar o investimento na brasileira, incluindo 451 milhões de dólares em dinheiro.

- BRADESCO PN subia 0,23%, a 13,32 reais, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN mostrava variação negativa de 0,24%, a 24,7 reais. BANCO DO BRASIL ON avançava 0,93%, a 39,07 reais.

- MOVIDA ON, que não está no Ibovespa, saltava 9,19%, a 7,13 reais, após reportar expansão de 55,7% na receita líquida no quarto trimestre do ano passado em relação ao mesmo período do ano anterior e alta de 10,5% no resultado operacional medido pelo Ebitda na mesma base de comparação, embora com redução de dois dígitos de margens.