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Homens se preocupam mais em cuidar do carro do que da própria saúde

A saúde masculina ainda é encarada como um tabu por muitos homens, o que pode levar ao diagnóstico tardio de inúmeras doenças. Para dimensionar o problema, entre os norte-americanos, é mais comum levar o carro à oficina do que passar por uma consulta médica, de qualquer especialidade, segundo artigo da Sociedade Americana de Urologia (AUA).

A comparação entre o amor aos carros e a falta de cuidado com o próprio corpo é, literalmente, uma provocação. Esta relação surgiu, após um relatório de consultória JD Power apontar que proprietários de veículos, nos EUA, vão a uma concessionária ou uma oficina mecânica, em média, 2,8 vezes por ano. Do outro lado, homens passam por aproximadamente duas consultas médicas por ano.

Dando sequência a este raciocínio, também chama a atenção a questão temporal. Isso porque, em média, uma ida ao mecânico leva pelo menos uma hora — de forma bastante otimista. Enquanto isso, a consulta ao urologista dura entre 15 a 30 minutos.

Por que homens vão pouco ao médico?

A tendência é que homens frequentem mais oficinas mecânicas que consultórios médicos (Imagem: Usman Yousaf/Unsplash)
A tendência é que homens frequentem mais oficinas mecânicas que consultórios médicos (Imagem: Usman Yousaf/Unsplash)

Diante dessas preferências, é válido se perguntar: por que o paciente escolhe passar mais tempo no mecânico do que em consultas regulares com o seu médico? Entre as principais explicações, está o preconceito e o desinteresse pela própria saúde. Também não há uma cultura de homens irem ao consultório, como ocorre com as mulheres.

Apesar disso, "os pacientes não deveriam desperdiçar a oportunidade de manter a sua saúde", afirma Marco Aurélio Lipay, urologista e membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O médico ainda lembra que "é possível trocar uma peça ou até mesmo o carro, após as revisões automotivas, enquanto isso, com a saúde, não é possível"

Benefícios de consultas regulares ao urologista

Para o Lipay, consultas regulares podem ajudar no diagnóstico precoce de diferentes doenças que a afetam a saúde. Só que, de modo geral, os homens começam a procurar o urologista por volta dos 50 anos, quando alguns sintomas do crescimento da próstata já podem ser identificados — naquele momento, o quadro pode ser de uma hiperplasia benigna quanto um câncer.

Por outro lado, quando o crescimento da próstata ainda é pequeno, algumas alternativas bastante benéficas, como mudanças no estilo de vida, podem ser adotadas. Por exemplo, a ciência já sabe que pacientes que são sedentários, que se alimentam mal e que dormem pouco podem contribuir, através dos seus hábitos, para que a próstata continue a crescer.

"Outra área em que podemos oferecer orientação aos rapazes é a importância do autoexame testicular", comenta o urologista. Este tipo de toque é feito para identificar possíveis nódulos ou alterações. "Quando comparamos o número de mulheres que fazem o autoexame das mamas com o de homens que fazem o autoexame dos testículos, visando diagnóstico precoce de câncer, observamos a grande diferença a favor das mulheres", completa.

Fonte: Canaltech

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