Home office não é sustentável no longo prazo e põe criatividade em risco, diz VP da Salesforce
Para muitas empresas, o home office é o tal "novo normal" que a pandemia de covid-19 trouxe ao mercado de trabalho. Muitos negócios nem pensam em voltar aos escritórios tão cedo, mesmo com a flexibilização da quarentena e num cenário pós-pandemia com o surgimento de uma vacina para o coronavírus, por exemplo.
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Mas algumas empresas, mesmo situados em setores de inovação e tecnologia, defendem que o home office é uma solução emergencial com data de validade. "Seguramente não é um modelo que a gente consiga dar sustentabilidade a médio e a longo prazo", diz Fabio Costa, vice-presidente da Salesforce no Brasil.
O executivo é um dos convidados do mais recente episódio da nova temporada de Líderes, programa original do Yahoo Finanças que coloca frente a frente executivos das principais empresas do Brasil e do mundo para discutir negócios, inovação, empreendedorismo e responsabilidade social.
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Neste episódio de Líderes, Costa e Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo do Banco do Brasil, discutem o modelo ideal de trabalho para o funcionário e para a empresa diante da ameaça do coronavírus, e o futuro do home office no pós-pandemia. Será que ele veio para ficar?
Na opinião do executivo da Salesforce, a resposta é não. "Principalmente porque a parte da criatividade corre risco", diz ele. "Aquela conversa do café, que não é formal, é onde você discute, onde você faz uma leitura diferente da situação, é onde você tem condição de aproveitar de uma forma não planejada a diversidade da organização e assim por diante."
Isto não significa, porém, que a pandemia não deixará um legado na forma de trabalhar. "O que vai vir pela frente certamente é uma situação em que a gente vai continuar utilizando a comunicação digital pra maior eficiência, mas a gente vai recuperar o valor da ligação pessoal, com certeza."
Quem é Fabio Costa
Formado em Processamento de Dados pela PUC-Rio, iniciou a carreira como consultor na IBM, onde trabalhou por oito anos. Depois passou por IDC, Oracle, Estadão, e Microsoft, onde ocupou o cargo de vice-presidente de soluções corporativas. Assumiu a presidência da Salesforce no Brasil em fevereiro de 2019.
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