Mercado abrirá em 6 h 11 min
  • BOVESPA

    103.713,45
    +1.920,93 (+1,89%)
     
  • MERVAL

    38.390,84
    +233,89 (+0,61%)
     
  • MXX

    54.198,94
    +315,99 (+0,59%)
     
  • PETROLEO CRU

    74,29
    -0,08 (-0,11%)
     
  • OURO

    1.999,30
    +1,60 (+0,08%)
     
  • Bitcoin USD

    28.092,31
    -502,64 (-1,76%)
     
  • CMC Crypto 200

    613,70
    -5,54 (-0,90%)
     
  • S&P500

    4.050,83
    +23,02 (+0,57%)
     
  • DOW JONES

    32.859,03
    +141,43 (+0,43%)
     
  • FTSE

    7.620,43
    +56,16 (+0,74%)
     
  • HANG SENG

    20.378,56
    +69,43 (+0,34%)
     
  • NIKKEI

    28.041,48
    +258,55 (+0,93%)
     
  • NASDAQ

    13.097,25
    +15,25 (+0,12%)
     
  • BATS 1000 Index

    0,0000
    0,0000 (0,00%)
     
  • EURO/R$

    5,5311
    -0,0245 (-0,44%)
     

Haddad diz que reforma tributária não diminuirá arrecadação para municípios

Moedas de reais

BRASÍLIA (Reuters) - O ministro da fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira que a proposta de reforma tributária defendida pelo governo não vai diminuir a arrecadação para municípios.

Haddad disse ainda que o governo respeitará a autonomia de Estados e municípios nas negociações da reforma, e alegou não estar "contando votos" para saber se é possível aprovar a proposta no Congresso.

"Nós estamos propondo um tributo que é transparente, justo, simples, e que não vai diminuir em nada a arrecadação dos municípios", disse Haddad em evento da Frente Nacional dos Prefeitos.

"Eu não venho aqui, na qualidade de ministro da Fazenda, defender que a arrecadação seja estadual, municipal. Nós viemos aqui tentar apresentar uma proposta que organize o sistema tributário brasileiro como nunca foi feito antes", acrescentou o ministro.

Mais cedo nesta segunda-feira, o ministro da Fazenda havia dito que o governo trabalha com a perspectiva de votação da reforma tributária na Câmara dos Deputados em junho ou julho, com aprovação no Senado até outubro.

Pouco depois, em outro evento, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que, pela complexidade do tema, é "difícil" fixar um prazo de votação para a reforma tributária, mas disse esperar que a matéria possa ter sua tramitação concluída na Casa ainda no primeiro semestre deste ano.

Lira acrescentou, em entrevista a jornalistas no Rio de Janeiro, que ainda há "dificuldades" para a consolidação da base governista na Casa, mas disse que o governo está trabalhando e os partidos, discutindo.

A ideia defendida pelo governo na reforma, e já em discussão no Congresso, é substituir tributos sobre o consumo federais, estaduais e municipais por um IVA (imposto sobre valor agregado), com cobrança no destino e eliminando a cumulatividade da cobrança ao longo da cadeia.

(Reportagem de Victor Borges)