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Gripe e herpes podem aumentar risco de doenças neurodegenerativas

Embora pareçam inofensivas, algumas infecções comuns podem aumentar o risco de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. É o que revelam pesquisadores do Instituto Nacional do Envelhecimento (NIA) e do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame (NINDS), ambos dos Estados Unidos, em recente estudo.

Publicado na revista científica Neuron, o estudo descobriu 22 associações entre um diagnóstico de distúrbio neurodegenerativo e uma infecção viral anterior que levou o paciente para o hospital. No total, foram analisados prognósticos médicos de 800 mil pessoas que moram na Finlândia ou no Reino Unido, através dos bancos de dados FinnGen e UK Biobank.

Qual a relação entre vírus "comuns" e doenças neurodegenerativas?

Vírus comuns, como gripe e herpes, aumentam o risco de doenças neurodegenerativas (Imagem: iLexx/envato)
Vírus comuns, como gripe e herpes, aumentam o risco de doenças neurodegenerativas (Imagem: iLexx/envato)

Entre as relação encontradas pelos norte-americanos, "a maior associação de efeito foi entre a exposição à encefalite viral [inflamação do cérebro, causada pelo herpes ou um adenovírus] e a doença de Alzheimer", afirmam os autores do estudo, no artigo. O risco é 20 vezes maior do que o identificado em uma pessoa que não teve a doença.

Além disso, as hospitalizações por pneumonia causada por influenza (gripe) foram associadas a maior risco de diagnóstico de vários distúrbios do tipo, como demência, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ALS). No caso específico do herpes (vírus Epstein-Barr), a associação foi com a esclerose múltipla.

Os autores destacam que, infelizmente, nenhum vírus investigado foi associado com o efeito protetor do cérebro contra doenças neurodegenerativas. Este é um fato bastante preocupante para a ciência, já que, hoje, existem poucos tratamentos eficazes para desacelerar a evolução desses quadros — o que deve comprometer os serviços de saúde no futuro.

Descoberta reforça importância das vacinas

Por outro lado, existe uma boa notícia associada ao estudo: muitas dessas doenças podem ser prevenidas com vacinas, que estão amplamente disponíveis na maioria dos países. São os casos dos imunizantes contra influenza, herpes-zóster e pneumonia.

"Embora as vacinas não previnam todos os casos de doença, elas reduzem drasticamente as taxas de hospitalização. Esta evidência sugere que a vacinação pode mitigar algum risco de desenvolver NDDs [doença neurodegenerativas]", pontuam os autores do estudo.

Vale destacar que, no levantamento, a covid-19 não foi considerada, já que os quadros neurodegenerativos tendem a aparecer anos depois da infecção — basicamente, o coronavírus SARS-CoV-2 ainda é um agente infeccioso muito novo para este tipo de pesquisa. No entanto, evidências preliminares já relacionam o quadro com o maior risco para demência, segundo pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido.

Fonte: Canaltech

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