Governo dos EUA deve tomar ação "material" após colapso do SVB, dizem fontes
(Reuters) - O governo dos Estados Unidos prepara uma "ação material" neste domingo para assegurar os depósitos no Silicon Valley Bank e prevenir maiores consequências do colapso repentino do banco, disseram fontes familiarizadas com o assunto.
Funcionários da administração Biden trabalharam durante o fim de semana para avaliar as consequências do dramático colapso do banco, com um olhar particular sobre o setor de capital de risco e bancos regionais, disseram fontes no início deste domingo.
Detalhes do anúncio esperado para este domingo não estavam imediatamente disponíveis. Uma fonte disse que o Federal Reserve (Fed) agiu para manter os bancos operando durante a pandemia de Covid-19 e poderia tomar medidas semelhantes agora.
"Esta será uma ação material, não apenas palavras", disse uma fonte.
Mais cedo, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse que estava trabalhando com reguladores bancários para responder ao colapso do SVB, o maior de um banco dos EUA desde a crise financeira de 2008.
"Queremos garantir que os problemas que existem em um banco não criem contágio para outros que são sólidos", disse Yellen à CBS News.
"Durante a crise financeira, investidores e proprietários de grandes bancos sistêmicos foram resgatados... e as reformas que têm sido implementadas sugerem que não faremos isso novamente", acrescentou Yellen.
A Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), nomeada liquidante do SVB, estava tentando encontrar outro banco disposto a se fundir com o SVB, disseram pessoas familiarizadas com o assunto na sexta-feira.
Alguns executivos do setor disseram que tal negócio seria considerável para qualquer banco e provavelmente exigiria que os reguladores dessem garantias especiais e fizessem outras concessões.
O Fed e a FDIC não responderam imediatamente a um pedido de comentário.
(Reportagem de Lananh Nguyen, Paritosh Bansal, Tatiana Bautzer, Nupur Anand e Ira Iosebashvili, em Nova York, Pete Schroeder, Jason Lange Sarah N. Lynch, Rami Ayyub, David Morgan e Andrea Shalal, em Washington, Kanjyik Ghosh e Akanksha Khushi, em Bengaluru, e Andrew MacAskill, William Schomberg, Amy-Jo Crowley e Pablo Mayo, em Londres)