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Google Trends vai mostrar a candidatos os temas relevantes para seus eleitores

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Google anunciou um conjunto de novidades para ajudar partidos, candidatos e eleitores nas eleiçÔes de 2022. Dentre os anĂșncios, o destaque Ă© o lançamento de um relatĂłrio e um site com tendĂȘncias de buscas de temas importantes para o brasileiro.

Esses assuntos em alta ajudarĂŁo a nortear campanhas e permitir que polĂ­ticos criem projetos conforme a expectativa do eleitor. Os dados serĂŁo extraĂ­dos da ferramenta Google Trends, que mensura as buscas realizadas conforme assuntos amplos, como economia, segurança e saĂșde nos Ășltimos anos.

Nas Ășltimas eleiçÔes nacionais, o Trends tambĂ©m criou um site para polĂ­ticos, jornalistas e eleitores acompanharem os temas da campanha (Imagem: Divulgação/Google)
Nas Ășltimas eleiçÔes nacionais, o Trends tambĂ©m criou um site para polĂ­ticos, jornalistas e eleitores acompanharem os temas da campanha (Imagem: Divulgação/Google)

O objetivo Ă© analisar como anda a pesquisa dos brasileiros sobre os grandes temas postos para enfrentamento dos polĂ­ticos. "A pesquisa nĂŁo serĂĄ focada em nomes de candidatos nem vai mensurar o interesse dos usuĂĄrios em cada um deles. Cada capĂ­tulo terĂĄ insights do Google sobre os temas, o que ajudarĂĄ a interpretar melhor as informaçÔes", explicou o head do News Lab do Google Brasil, Marco TĂșlio Pontes.

O relatório terå cerca de 50 påginas, serå impresso e terå uma versão digitalizada, em formato de site acessível via web, para qualquer interessado. Haverå comparativos e outras explicaçÔes para ajudar a compreender o cenårio. A expectativa de lançamento é no final do julho, alguns dias antes das campanhas políticas começarem oficialmente.

Temas em alta para debates presidenciais

Ainda na mesma linha, mas com um enfoque mais especĂ­fico, a gigante das buscas anunciou tambĂ©m uma central chamada "Google Trends para as EleiçÔes Presidenciais de 2022". Trata-se de um website com dados em tempo real sobre os candidatos, os partidos, as principais perguntas sobre temas relacionados Ă s campanhas e as maiores tendĂȘncias do ciclo eleitoral.

Em 2018, o painel do Trends mostrou os interesses de busca para cada candidato nas Ășltimas 24 horas (Imagem: Reprodução/Google)
Em 2018, o painel do Trends mostrou os interesses de busca para cada candidato nas Ășltimas 24 horas (Imagem: Reprodução/Google)

Esse painel jå havia sido lançado nas eleiçÔes de 2018 e 2020, inclusive foi utilizado pela TV Bandeirantes para monitorar os assuntos em alta durante o debate presidencial hå quatro anos. Serå possível acompanhar, com uma defasagem de apenas seis minutos, quais temas estão em alta na busca e quais os interesses mais relevantes.

O site serĂĄ lançado no dia 16 de agosto, como forma de comemoração oficial do inĂ­cio das campanhas eleitorais no Brasil. A Band deve usar novamente o recurso e outras empresas tambĂ©m poderĂŁo fazĂȘ-lo, caso tenham interesse.

Manipulação e interesses

Mesmo que reflita de certo modo as tendĂȘncias, o Google Trends nĂŁo pode ser usado como ferramenta de pesquisa eleitoral. HĂĄ uma sĂ©rie de fatores que impedem tirar conclusĂ”es dali, como a limitação do pĂșblico — somente quem usa o Google para pesquisar e apenas pessoas com acesso Ă  internet — e questĂ”es comportamentais (nem todo mundo pesquisa sobre polĂ­tica na busca, por exemplo).

Apesar disso, a funcionalidade atua como um Ăłtimo termĂŽmetro para descobrir temas relevantes e assuntos em alta. "No relatĂłrio, descobrimos que salĂĄrio mĂ­nimo e inflação sĂŁo assuntos em alta no ramo da economia. Esses dois temas atingiram patamares histĂłricos de interesse atualmente como nunca havia ocorrido", exemplificou Marco TĂșlio Pontes.

O assunto inflação atingiu o maior patamar de interesse desde 2014 (Imagem: Reprodução/Google)
O assunto inflação atingiu o maior patamar de interesse desde 2014 (Imagem: Reprodução/Google)

Questionado sobre uma possível manipulação da busca orgùnica por candidatos para favorecer temas de seus interesses, o executivo do Google disse não conhecer técnica capaz de fazer isso. O buscador funciona de modo diferente de redes sociais, além de ter menos atratividade. "Ninguém consegue subir uma hashtag com robÎs para o Trends porque os mecanismos de segurança do Google barram as atividades suspeitas e bloqueiam o IP de quem tenta manipular. Ainda que conseguissem, seria muito caro desenvolver isso e traria poucos resultados efetivos", enfatizou Pontes.

O head do News Lab do Google Brasil disse nunca ter visto nada nesse sentido e pediu a ajuda da sociedade, caso saibam de alguma estratégia assim. "Todo o monitoramento é feito em tempo real por equipes dedicadas. Se algo sai da curva, a moderação consegue identificar e impedir", concluiu.

Apoio Ă  diversidade na polĂ­tica

Outra novidade anunciada durante o evento Google for Brasil foi a lista das organizaçÔes não governamentais (ONGs) que receberam R$ 1,5 milhão do Google.org para a execução de projetos sobre diversidade na política. Todas as selecionadas atuam para o crescimento e estruturação política de grupos com baixa representatividade em cargos eletivos.

A maioria dos selecionados tem como foco o incentivo às pessoas pretas e a população LGBTQIA+ para entrarem para política. Esses são dois grupos que ainda seguem marginalizados e com pouquíssima representação junto a deputados, senadores, governadores e demais cargos.

Essas sĂŁo as seis ONGs contempladas:

  • #VoteLGBT;

  • Instituto Update;

  • Instituto Alziras;

  • Instituto Marielle Franco;

  • Instituto Vita Alere;e

  • Safernet.

O conjunto do trabalho dessas organizaçÔes se somarĂĄ ao desempenhado pelo projeto Redes Cordiais, que jĂĄ conta com apoio do Google, para capacitar mulheres a se proteger de ataques online. A ideia Ă© estabelecer protocolos de enfrentamento Ă  violĂȘncia polĂ­tica e ao discurso de Ăłdio.

Fonte: Canaltech

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