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Google teve interesse em comprar Nuvia para turbinar os chips Tensor

Adquirida pela Qualcomm em 2021, a startup Nuvia teria gerado interesse de mais companhias no perĂ­odo em que esteve Ă  venda, incluindo o Google, atraĂ­do pelo desempenho do nĂșcleo Phoenix da Nuvia, como sugerem informaçÔes obtidas pelo portal The Information.

A Nuvia nasceu composta por ex-engenheiros das maiores empresas de tecnologia do mundo, incluindo Apple, AMD, Intel e o prĂłprio Google. A equipe trabalhou no desenvolvimento do Phoenix, nĂșcleo customizado baseado na arquitetura ARM (mesma da famĂ­lia Snapdragon e dos chips da Apple) que prometia oferecer capacidade similar ou superior Ă  de soluçÔes renomadas, como os nĂșcleos Sunny Cove da Intel, usados na 10ÂȘ geração para notebook, e Zen 2 (Ryzen 3000) da AMD, consumindo uma fração da energia.

O nĂșcleo Phoenix da Nuvia prometia desempenho superior a rivais como Sunny Cove da Intel e Zen 2 da AMD consumindo uma fração da energia (Imagem: Divulgação/Nuvia)
O nĂșcleo Phoenix da Nuvia prometia desempenho superior a rivais como Sunny Cove da Intel e Zen 2 da AMD consumindo uma fração da energia (Imagem: Divulgação/Nuvia)

A demonstração agitou a indĂșstria e levou Ă  aquisição pela Qualcomm, concluĂ­da no inĂ­cio de 2021, com o intuĂ­to de combater o domĂ­nio da Apple em celulares e notebooks — os resultados jĂĄ começaram a ser mostrados com o Oryon, nĂșcleo de prĂłxima geração a ser oficialmente apresentado neste ano. Na reportagem desta semana, o The Information revela que outras gigantes tambĂ©m consideraram a compra da Nuvia, com destaque para o Google.

As intençÔes seriam claras — turbinar os esforços da companhia no desenvolvimento do Tensor, o chipset proprietĂĄrio hoje utilizado nos smartphones da famĂ­lia Google Pixel, o que daria mais força Ă  marca para enfrentar o iPhone e seu processador A Bionic. A companhia obviamente perdeu a oportunidade, e atualmente aposta nos nĂșcleos padrĂŁo desenvolvidos pela ARM, incluindo o Cortex-X1 de mĂĄxima performance, o Cortex-A78 de alto desempenho e o Cortex-A55 de alta eficiĂȘncia.

Sem os nĂșcleos da Nuvia, o Google Tensor aposta em uma CPU com configuração diferenciada e coprocessadores para tarefas como segurança e IA (Imagem: Reprodução/Google)
Sem os nĂșcleos da Nuvia, o Google Tensor aposta em uma CPU com configuração diferenciada e coprocessadores para tarefas como segurança e IA (Imagem: Reprodução/Google)

AlĂ©m da CPU, o Tensor G2, segunda geração da plataforma empregada nos recentes Pixel 7 e Pixel 7 Pro, abre mĂŁo do desempenho de ponta em favor de uma experiĂȘncia mais consistente e inteligente, apoiada pelos recursos de software do Google. Destacam-se a presença de um coprocessador dedicado de segurança e, mais importante, uma Unidade de Processamento Tensor (TPU), solução baseada nos servidores da companhia responsĂĄvel pelas funçÔes mais avançadas de InteligĂȘncia Artificial.

Fonte: Canaltech

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