Google remove 17 apps que roubavam senhas no Android
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Uma nova campanha maliciosa usou quatro tipos diferentes de malware, escondidos em pelo menos 17 aplicativos, para lançar ataques que roubam senhas e credenciais bancĂĄrias de usuĂĄrios do sistema operacional Android. Os softwares fazem parte de um esquema criminoso ainda maior, no qual bandidos vendem soluçÔes de entrega de vĂrus a quem estiver disposto a realizar ataques.
Os detalhes da operação de dropper como serviço (DaaS, na sigla em inglĂȘs) foram trazidos Ă tona pela TrendMicro, empresa de segurança que tambĂ©m notificou o Google para que os apps fraudulentos fossem removidos. De acordo com especialistas, as pragas usadas e o formato da campanha circulam desde 2021, com softwares que se disfarçam como apps de limpeza, principalmente, mas tambĂ©m utilitĂĄrios e jogos sendo usados para abrir a porta para as contaminaçÔes.
A onda de ataques, batizada de DawDropper, se aproveita amplamente da hospedagem de soluçÔes em serviços legĂtimos como forma de evadir detecção e, tambĂ©m, garantir infecçÔes bem-sucedidas. AlĂ©m dos apps que estavam disponĂveis na Google Play Store, pacotes maliciosos solicitados pelas quatro pragas estavam no GitHub, bem como em outras plataformas reconhecidas de cloud computing.
Os apps usados nesta campanha sĂŁo os seguintes:
Call Recorder;
Call Recorder Pro+;
Rooster VPN;
Super Cleaner;
Extra Cleaner;
FixCleaner;
Lucky Cleaner;
Simpli Cleaner;
Document Scanner;
Document Scanner Pro;
Universal Saver Pro (duas versÔes);
Unicc QR Scanner;
Eagle Photo Editor;
Just In: Video Motion;
Conquer Darkness;
Crypto Utils.
Eles eram usados, por exemplo, para entregar o TeaBot, malware poderoso que costuma aparecer em listas de principais ameaças contra o sistema operacional Android. Ele é capaz de registrar o que é digitado pelo usuårio e também interceptar códigos de autenticação em duas etapas, permitindo o acesso a serviços protegidos e informaçÔes do usuårio.
Outra praga entregue, o Octor vai ainda mais alĂ©m, usando permissĂ”es concedidas pela vĂtima em prol do que acredita serem apps legĂtimos para capturar telas e roubar informaçÔes de navegadores. O vĂrus tambĂ©m Ă© capaz de alterar configuraçÔes para amnter o celular desbloqueado durante o processo de upload dos arquivos para os criminosos, por exemplo, ou baixar o brilho de tela ao mĂnimo para que o usuĂĄrio nĂŁo perceba que algo de errado estĂĄ acontecendo.
A campanha era completada, ainda, por contaminaçÔes com os vĂrus Hydra e Ermac, tambĂ©m conhecidos do ecossistema do Android e com centenas de milhares de vĂtimas. Novamente, estamos falando de malwares bancĂĄrios que registram dados digitados e roubam informaçÔes pessoais das vĂtimas para acesso a apps bancĂĄrios e perfis privados de e-mail e redes sociais.
Como evitar baixar apps perigosos no Android?
Como dito pela TrendMicro, estamos falando de uma campanha ativa, pelo menos, desde 2021. Os desenvolvedores maliciosos sĂŁo capazes de ultrapassar defesas da Play Store usando os chamados droppers, que iniciam a infecção apenas depois que o app perigoso jĂĄ foi instalado no celular da vĂtima.
Ainda assim, o uso da loja oficial do Android ainda é o melhor caminho para proteção na plataforma. O ideal é evitar o download de apps desconhecidos ou que tenham baixos totais de instalação, além de prestar atenção em comentårios e avaliaçÔes que podem dar sinais de perigo.
Antes de baixar, ainda, vale a pena buscar por soluçÔes confiĂĄveis e desenvolvedores reconhecidos na internet. Uma pesquisa pode trazer listas de aplicativos de qualidade, que fazem o que vocĂȘ precisa, e tambĂ©m relatos como este, que listam softwares perigosos.
Por fim, vale a pena manter o sistema operacional atualizado e um software de segurança sempre funcionando no smartphone. Mesmo com a remoção dos apps citados da Play Store, quem os baixou anteriormente segue em perigo; se este for o seu caso, faça uma verificação completa no aparelho e interrompa o uso de softwares sensĂveis atĂ© ter a certeza de que o dispositivo estĂĄ seguro novamente.
Fonte: Canaltech
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