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Google anuncia Bard, robô inteligente para competir com ChatGPT

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Google anunciou nesta segunda-feira (6) o lançamento do Bard, um robô gerador de texto para competir com o ChatGPT. A ferramenta estreia no mercado após o chatbot da OpenAI conquistar 100 milhões de usuários em menos de dois meses e dominar as discussões das redes sociais.

"Bard busca combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem. É baseado em informações da web para fornecer respostas novas e de alta qualidade", afirmou o CEO do Google, Sundar Pichai, no blog da empresa.

O chatbot à base de inteligência artificial (IA) do Google ainda não está disponível ao público. A big tech diz que a tecnologia está sob teste e deve ser aberta disponibilizada nas próximas semanas.

O Bard será lançado com uma versão mais leve do LaMDA, modelo de linguagem para aplicativos de diálogo, na sigla em inglês. O recurso baseado em IA também deve integrar o motor de buscas do Google.

O LaMDA protagonizou uma polêmica no ano passado. O então engenheiro de software sênior de IA do Google, Blake Lemoine, alegou que o chatbot do grupo seria "autoconsciente". Ele foi demitido da empresa em julho do ano passado.

O Google e muitos cientistas renomados foram rápidos em caracterizar a opinião de Lemoine como equivocada, afirmando que o LaMDA é apenas um algoritmo complexo projetado para gerar uma linguagem humana convincente.

"Vamos combinar o feedback externo com nossos próprios testes internos para garantir que as respostas de Bard atendam a um alto nível de qualidade, segurança e fundamentação em informações do mundo real", disse Pichai na publicação desta segunda (6).

O Google diz seguir dez princípios no desenvolvimento de aplicações de inteligência artificial, entre os quais estão evitar reforçar preconceitos, promover testes de segurança e compreensão para o público.

No anúncio, o Google exemplifica o uso do Bard perguntando-lhe quais descobertas do telescópio espacial James Webb seriam interessantes de se contar para uma criança de nove anos.

Ele responde com três exemplos. Que, em 2023, o telescópio descobriu uma série de galáxias com o apelido de "ervilhas". Que o objeto capturou imagens de sistemas com mais de 13 bilhões de anos. E que registrou as primeiras imagens de um planeta de fora do sistema solar.

Outras opções de diálogos, exibidas rapidamente num GIF da postagem, também mostram que o Bard pode planejar o chá de bebê de uma amiga, comparar dois filmes indicados ao Oscar e dar ideias de receitas baseadas nos itens disponíveis na geladeira do usuário.

Na última semana, o Google anunciou parcerias com as startups de inteligência artificial C3.ai e Anthropic. A primeira desenvolveu recursos à base de IA disponíveis no Google Cloud. A segunda foi formada por ex-funcionários da OpenAI que estão desenvolvendo o próprio chatbot, batizado como Claude.

O Google lançou a sua primeira ferramenta com tecnologia transformer —a mesma utilizada no ChatGPT— no fim de 2019: o algoritmo de busca Bert (Bidrectional Encoder Representations from Transformers) foi treinado para entender contexto e ir além das palavras-chaves que alimentam o motor de busca.

A atual versão do motor de busca com base em IA se chama MUM e é mil vezes mais potente do que Bert.

O anúncio do Google ocorre após a Microsoft dizer, em janeiro, que fará um investimento multibilionário de vários anos na OpenAI, empresa que criou o chatbot.

O ChatGPT funciona e tem conquistado adeptos ao redor do mundo. Sam Altman, CEO da OpenAI disse que, em cinco dias de funcionamento, o robô conseguiu um milhão de usuários.

A Microsoft está apostando na OpenAI há quase quatro anos, quando destinou US$ 1 bilhão para a startup cofundada por Elon Musk e o investidor Sam Altman.