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Goldman Sachs avalia alternativas estratégicas para área de banco de varejo

David Solomon, presidente-executivo do Goldman Sachs

Por Saeed Azhar e Lananh Nguyen

NOVA YORK (Reuters) - O presidente-executivo do Goldman Sachs, David Solomon, disse que a instituição está considerando "alternativas estratégicas" para sua área de banco de varejo depois que erros levaram a perdas de bilhões de dólares.

Solomon não especificou quais seriam essas opções. O Goldman já interrompeu os empréstimos sem garantia, uma carteira que poderia ser vendida. Sua divisão de varejo Marcus foi incorporada ao braço de gestão de ativos e patrimônio do banco no ano passado e sua recém-formada unidade Platform Solutions abriga transações bancárias, cartões de crédito e uma plataforma fintech, GreenSky.

O banco buscará aumentar as tarifas com gestão de ativos e patrimônio e obter lucros com uma unidade fintech recém-criada, conforme definiu suas prioridades no início de seu segundo dia do investidor.

O banco reafirmou uma meta de longo prazo para retorno sobre o patrimônio tangível de 15% a 17% "ao longo do ciclo" e disse que tem espaço "significativo" para aumentar a participação no mercado de gestão de patrimônio nos Estados Unidos e globalmente.

Os acionistas aguardam mais detalhes sobre seus planos para a Platform Solutions, formada depois que o Goldman perdeu bilhões em sua incursão em banco de varejo e refreou suas ambições. A redução dos custos pode ajudar o banco a atingir suas metas de eficiência.

"Às vezes, falhamos. Às vezes, não executamos. Mas sempre aprendemos e nos adaptamos", disse Solomon aos investidores.

O desempenho de Solomon e seus planos de crescimento também serão analisados por investidores e analistas.

Os observadores se concentrarão em seus planos para diminuir a dependência do Goldman de operações 'trading' e do banco de investimento, que podem ser prejudicados pela volatilidade do mercado.

O banco disse que planeja reduzir alguns investimentos alternativos que pesaram nos lucros no ano passado.

Solomon também alertou em entrevista à CNBC que operar na China ficará mais difícil nos próximos anos, mas acrescentou que o banco continuará atendendo a clientes no país.

"Estamos em uma situação muito difícil no relacionamento bilateral com a China e, na minha opinião, só fica mais difícil... É um momento mais 'cauteloso' para investir em nossa própria franquia", disse Solomon.