Gangue de ransomware pode travar uma rede completa em apenas 2 dias
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Comprometimentos råpidos e pagamentos ågeis são a métrica de atuação da FIN12, uma gangue de ransomware que estå realizando ataques com travamentos de redes em apenas dois dias após o comprometimento inicial. Trata-se de uma mudança em relação ao modo de operação usual de quadrilhas assim, que podem permanecer nas redes durante meses antes de encontrarem o momento exato de atacar.
Isso se deve ao fato de os bandidos nĂŁo estarem interessados na usual operação de dupla extorsĂŁo que, normalmente, acompanha a encriptação dos sistemas das vĂtimas. De acordo com os especialistas da Mandiant, que liberaram relatĂłrio sobre a FIN12, a ideia aqui Ă© agir rĂĄpido e maximizar o nĂșmero de vĂtimas, sem roubo de dados ou obtenção de informaçÔes sigilosas que possam, mais tarde, tambĂ©m serem usadas para conseguir dinheiro.
Essa agilidade se traduz em incidentes, com a empresa de segurança falando que um em cada cinco ocorrĂȘncias analisadas por ela nos Ășltimos meses estĂĄ relacionada Ă quadrilha. O tempo, tambĂ©m, Ă© menos da metade da mĂ©dia usual de ataques de ransomware, com os criminosos, usualmente, passando cerca de cinco dias dentro das redes, se movendo lateralmente e coletando informaçÔes, antes de iniciarem o travamento dos dados.
Em vez disso, o foco da FIN12 estĂĄ nos alvos fĂĄceis, empresas de setores como saĂșde e serviços essenciais que precisam retomar rapidamente seus serviços e, assim, estĂŁo mais propensas a pagarem resgate. Eles tambĂ©m focam em aberturas mais simples, usando credenciais vazadas de acesso a ambientes remotos e brechas conhecidas, mas ainda nĂŁo corrigidas, em sistemas de cloud computing da Microsoft como os principais vetores de entrada.
Gangue usa combinação de ransomwares
O bando usa o ransomware Ryuk na maior parte dos casos, após um curto reconhecimento inicial, para realizar o travamento dos dados. OperaçÔes combinadas também foram detectadas a partir de contaminaçÔes com backdoors como TrickBot e BazarLoader, indicando uma colaboração com outras quadrilhas que podem vender esses acessos em troca de uma porcentagem do resgate.
Enquanto empresas da AmĂ©rica do Norte foram as mais atingidas pelos ataques atĂ© agora, a Mandiant aponta que isso pode mudar, justamente, pelo foco da quadrilha em açÔes rĂĄpidas e mais objetivas. AlĂ©m disso, o aumento do combate das autoridades dos EUA contra o ransomware acaba tornando territĂłrios da Europa, AmĂ©rica do Sul e Ăsia como mais interessantes para bandos desse tipo.
O alerta sobre a atuação da FIN12 aparece em meio a um relatĂłrio de tendĂȘncias publicado nesta semana pela Mandiant. A ideia geral Ă© que os ataques de ransomware devem continuar sendo a mĂ©trica, com um Ăndice maior de ataques neste ano e, tambĂ©m, novos agentes no mercado de ameaças, principalmente no que toca o desenvolvimento de malware para sistemas Linux e golpes contra carteiras e serviços de NFT e criptomoedas.
Fonte: Canaltech
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